A nova geração do Mini Cooper S já está à venda no Brasil. Apresentado no começo do ano, ele estreia primeiro na carroceria hatch de três portas e com motor a combustão. Posteriormente, chegará também na versão elétrica.
O design do Mini Cooper é novo, mas é uma nova interpretação de um visual bem conhecido. Entre as novidades, estão os novos faróis arredondados de LED matricial adaptativos, com ajuste automático para curvas e alcance. O mais interessante são os DLRs, também de LED, que podem assumir três desenhos diferentes, assim como as luzes traseiras.
O motor escolhido é o 2.0 turbo de 204 cv e 30,59 kgfm, o mais potente disponível no mercado europeu. Está acoplado a um câmbio automático de dupla embreagem e sete marchas, podendo levar o Cooper S de 0 a 100 km/h em 6,6 s e chegar até os 230 km/h de velocidade máxima.
Por dentro, há mais novidades estéticas. Os designers da Mini optaram pelo visual mais limpo, uma filosofia que foi batizada de “simplicidade carismática”. Com isso, o número de botões diminui drasticamente, sobrando até para o quadro de instrumentos, que também foi removido.
Logo, o grande destaque vai para a tela central circular OLED com 24 cm de diâmetro que, além das informações básicas do veículo, também serve de central multimídia. Um head-up display projeta as informações mais importantes no campo de visão do motorista.
Também cabe ao motorista decidir o que será reproduzido no display, podendo escolher entre os diferentes modos oferecidos pelo sistema. Há até a possibilidade de colocar um plano de fundo de sua escolha com o modo Pessoal.
Outro fator que determina o que será mostrado na tela são os modos de condução. Além de mudar o layout da central, eles alteram as configurações de som do escape, ajuste do veículo, acelerador e DSC. No Core Mode, o carro foca no conforto, enquanto no Green Mode ele fica mais voltado para a economia de combustível. Por fim há o Go-Kart Mode, onde todos os parâmetros focam na esportividade.
O Cooper S também ganhou o assistente virtual da montadora, que já havia estreado no Brasil com o Countryman. Representado por um cachorrinho, basta o usuário dizer “Olá Mini” e pedir para o computador realizar alguma função do veículo, como fechar os vidros, por exemplo.
Para completar o pacote tecnológico, o Cooper vem equipado com uma série de assistentes à condução. A versão de entrada, Exclusive, recebe o conjunto mais básico composto pelo Drive e Park Assistant, compostos por assistente de manutenção de faixa com sensor de ponto cego, alerta de tráfego cruzado, frenagem autônoma de emergência, sensores de estacionamento dianteiros, traseiros e laterais, assistente de reversão e câmera de rá.
Já na versão Top, os pacotes “plus” ganham o acréscimo de controle de cruzeiro adaptativo com Pare e Siga para congestionamentos, controle de velocidade até 180 km/h, assistente de permanência em faixa, câmera de 360º, gravador de roubo remoto e gravador de unidade.
De fábrica, o Cooper S traz itens como teto solar panorâmico, carregador sem fio, ar-condicionado de duas zonas e sistema de navegação integrado. Já na versão Plus há o acréscimo de assentos esportivos JCW, head-up display com navegação por realidade aumentada, bancos dianteiros com ajustes elétricos, sistema de som Harman Kardon, câmera interior e novos revestimentos para a cabine. Nos dois casos as rodas de 17 polegadas, mudando apenas o visual.
O Cooper S se junta ao Countryman, também reestilizado, para compor a nova geração de carros da Mini no Brasil. A versão Exclusive chega custando a partir de R$ 239.990, enquanto a Top parte dos R$ 269.990. A versão elétrica também foi confirmada para esse ano, mas ainda não tem data de estreia.