A Audi anunciou, nesta quarta-feira (6), que o R8 voltará ao mercado nacional no segundo semestre deste ano. No entanto, a empresa informa que os potenciais compradores deverão confirmar seus pedidos até o dia 14 de maio.
O motivo da antecedência é também a principal novidade do modelo em sua linha 2021: clientes poderão configurar o superesportivo como quiser antes dele entrar em produção.
De acordo com a marca alemã, dez itens poderão ser personalizados no novo R8: cores externas, side blade, acabamento externo, capa do retrovisor, cor do logotipo da Audi, design das rodas aro 20, pinças de freio, acabamento interno, revestimento do teto, e padrão de revestimento e assentos.
“Com esta estratégia, o cliente poderá configurar o modelo exatamente do jeito que ele quiser antes mesmo de entrar na linha da produção”, afirma o presidente da Audi do Brasil, Johannes Roscheck.
O modelo terá valor único de R$ 1.234.990 em venda direta. É a metade do preço de um Lamborghini Urus. E olha que o R8 traz a bordo um motor V10 de origem Lamborghini. Mais adiante falaremos dele.
Segundo a Audi, os interessados terão acesso ao catálogo de opções nas concessionárias. Ao todo, quase 1,6 milhão de combinações poderão ser feitas.
Dez cores externas estão disponíveis sem custo adicional, sendo duas sólidas, seis metálicas, uma perolizada e uma cristalizada. Outras 19 são opcionais
O side blade – moldura que fica atrás da porta e aloja a entrada para abastecimento do tanque de combustível – pode ser escolhido em carbono, preto mito, cinza kendo, prata ou titânio fosco.
As saias laterais, spoiler dianteiro e as molduras do difusor de escapamento estão disponíveis em três acabamentos: carbono, preto brilhante e titânio fosco, assim como a capa do retrovisor (que ainda pode vir na cor do veículo).
A configuração externa é finalizada na cor do logotipo e das assinaturas “R8” e “V10”, com opções de preto e cromado, na escolha do desenho das rodas de 20 polegadas e na cor das pinças de freio (vermelho, cinza ou azul).
Por dentro, soleiras, molduras e console central, poderão ser colocados em cinza antracite, carbono fosco e carbono brilhante.
O revestimento do teto em Alcântara poderá ter costura em acabamento diamante ou liso. Os bancos esportivos podem ter até 18 combinações, considerando os modos diamante ou liso e também as cores da costura.
O modelo chega ao Brasil equipado com motor V10 central-traseiro de 610 cv e 57,1 kgfm de torque, com câmbio automatizado de dupla embreagem de sete marchas e tração integral.
O conjunto permite ao superesportivo acelerar de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos e alcançar a máxima de 330 km/h. Mas tem start-stop para aprimorar a eficiência.
O veículo também conta com distribuição de torque adaptativa à condição do solo; suspensões duplo-A nos dois eixos, difusor traseiro, aerofólio fixo em fibra de carbono e faróis a laser com luzes de condução diurna.
Por dentro, bancos esportivos, modos de condução (incluindo seletor de tipo de piso – seco, molhado ou neve) e controle de abertura de escape (controla o ronco do motor).
O condutor tem acesso ao “Audi Virtual Cockpit” de 12,3 polegadas atrás do volante, que permite ajuste do painel de instrumentos e também a troca de tela para verificação do modo de condução e distribuição de torque entre os eixos.
Além disso, o modelo possui a central multimídia MMI touch com sistema de som Bang & Olufsen.
Não pode ir à banca comprar, mas não quer perder os conteúdos exclusivos da edição de maio da Quatro Rodas? Clique aqui e tenha o acesso digital.