Uma linha de carros que usa a potência do motor como nome pode fazer uma bagunça na cabeça de quem tenta entender, mas não é tão difícil. Vamos lá: um dos principais esportivos da McLaren era o 720S, que ganhou 30 cv a mais e agora é o 750S.
É uma evolução no motor V8 4.0 biturbo acoplado a uma transmissão automatizada de dupla embreagem e sete marchas. A mudança faz com que o esportivo chegue a 100 km/h em 2,8 segundos e a 200 km/h em 7,2 segundos. A velocidade máxima é de 332 km/h.
Também houve mudanças na suspensão, o eixo frontal ficou 6 mm mais largo, ganhou amortecedores com válvulas duplas, sistema de direção mais ágil e transmissão final 15% mais curta, segundo a marca.
O 750S também ficou 30 kg mais leve, chegando a 1.281 kg na versão cupê e 1.389 kg na carroceria conversível. O regime se explica, segundo a McLaren, “graças a refinamentos nas especificações, aprimoramento nos materiais e análise de engenharia auxiliada por computador”.
Por exemplo, conseguiram eliminar 17,5 kg com os bancos de fibra de carbono, 13,8 kg com rodas forjadas de 10 raios e 1,8 kg com o novo painel, enquanto o para-brisas é 1,6 kg mais leve do que antes. A McLaren defende que o 750S é seu carro de série dela mais leve e potente de todos os tempos.
Também houve mudanças visuais. Os para-choques foram redesenhados para melhorar a refrigeração e a aerodinâmica. As rodas de liga leve também são novas.
A saída de escape agora é central na parte superior do para-choque traseiro, lembrando o desenho utilizado pelo lendário P1. Por dentro, o 750S trocou o painel pelo do Artura e a direção eletroassistida foi reajustada para ficar mais firme.
Ainda não há preços para o Brasil, mas as encomendas já foram abertas no site da empresa assim que as mudanças foram anunciadas.