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GWM adia produção de carro híbrido flex nacional para 2026

Haval H6 feito em Iracemápolis (SP) estreia no começo de 2025 com motor movido a gasolina

Por Nicolas Tavares
Atualizado em 30 set 2024, 13h39 - Publicado em 30 set 2024, 13h00
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  • Após tantos atrasos, a produção da GWM no Brasil agora está programada para começar este ano, montando as primeiras unidades pré-série do Haval H6, antes de começar a fabricação normal no começo de 2025. Embora tenha confirmado que o SUV não seria flex e que o motor ainda estava em desenvolvimento, agora a fabricante revela que o utilitário só aceitará etanol a partir de 2026.

    Em conversa com o site Poder360, o diretor de assuntos institucionais da GWM no Brasil, Ricardo Bastos, confirmou que o motor híbrido flex só estará disponível a partir de 2026, ainda sem uma data certa para a estreia.

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    (Divulgação/GWM)

    “No ano que vem com certeza não vai ser possível pelo tempo de desenvolvimento, então o ano de lançamento do flex será em 2026, não sei dizer se no meio do ano ou antes. Não sei precisar hoje pois estamos no meio do desenvolvimento, mas provavelmente no meio do ano que vem vamos precisar esse momento. Para nós é muito importante ter o híbrido plug-in flex e o híbrido flex”, explica Bastos.

    Este atraso não é a notícia que a marca chinesa queria contar. A fabricante indicou diversas vezes a vontade de ter o primeiro carro híbrido plug-in flex produzido no Brasil. No início, a ideia era que a tecnologia estreasse na picape média Poer, que deveria ter sido o primeiro veículo nacional da GWM, antes da mudança de planos.

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    A falta da possibilidade de utilizar etanol pode tornar-se um problema, dependendo do que o governo decidir sobre o chamado IPI Verde, parte do programa Mobilidade Verde que vai definir quanto de impostos cada veículo pagará. Um dos intuitos é que o híbrido abastecido com etanol pague menos taxas do que um híbrido a gaslina, por emitir menos poluentes.

    Haval H6 GT 3
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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    Caso isto aconteça, o Haval H6 acabará sendo mais taxado, o que afetará o seu preço final, a não ser que a GWM decida absorver os custos para manter um valor competitivo. Ainda não há uma resposta pois toda a indústria espera que o governo finalmente anuncie o decreto do IPI Verde para entender as suas regras.

    Enquanto o motor híbrido flex fica para 2026, a GWM segue com os planos de montar as primeiras unidades pré-série ainda em 2024, fazendo os ajustes e verificações no processo de produção.

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    Com este adiamento, a rival BYD pode ter o primeiro PHEV flex brasileiro. Anteriormente, executivos da marca indicavam que seria o Song Plus, porém a fabricante agora diz que o Song Pro será o primeiro carro a ser produzido em Camaçari (BA) e ainda não está claro se ele já contará com um sistema flex ou não.

    A vice-presidente global e CEO da BYD na América, Stella Li, disse que o motor híbrido flex será anunciado ainda em 2024, com a previsão de que esteja nos carros produzidos no país a partir de 2025.

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