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Great Wall pode criar nova marca dedicada a carros a hidrogênio

Nova submarca nasceria focada em carros de luxo e movidos a células de hidrogênio.

Por Bruno dos Santos
Atualizado em 2 jun 2022, 14h43 - Publicado em 30 Maio 2022, 21h07
GWM TANK
 (Great Wall Motors/Divulgação)
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A chinesa Great Wall Motors começará a vender carros no Brasil a partir do final de 2022, mas é bom começar a se acostumar com suas diversas marcas, cada uma dedicada a um tipo de veículo. A Haval identifica SUVs urbanos e a Tank, os off-road. A GWM cuida das picapes, enquanto a Ora lida com os elétricos e a Wey, com os SUVs elétricos.

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A novidade é que a Great Wall estaria prestes de lançar mais uma marca, agora dedicada a vender carros de luxo movidos a células de hidrogênio.

De acordo com o serviço de notícias chinês CLS (Chinese Information Session), o plano da fabricante era lançar carros dessa nova marca ao longo de 2022, mas o lançamento teria sido adiado para o final, mesmo que eles já estejam prontos, de acordo com a fonte. Os recentes bloqueios nas cidades chinesas teria sido o grande motivador desse atraso. 

A única semelhança entre o modelo da Great Wall Motors e o clássico da Volkswagen é o exterior.
ORA Punk Cat, “fusca chinês”, chega até 543 cv (Great Wall Motors/Divulgação)
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A categoria desses carros a hidrogênio é desconhecida, mas sabe-se que terão de ser grandes, pois os tanques de hidrogênio precisam ser rígidos para manter o combustível pressurizado e ainda oferecer uma boa autonomia.

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As submarcas WEY e TANK da GWM já fazem SUVs grandes o bastante que cabem nessas conversões. Além da suposta conversão, poderiam receber itens ou recursos de carros de alto luxo para tentar justificar seu preço.

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Way Tank 300

O motivo da Great Wall estar criando uma marca totalmente diferente dos outros elétricos, provavelmente, seria a obtenção de subsídios do governo chinês investindo em hidrogênio para uma estratégia de energia limpa diferente. Essa mudança está acontecendo em algumas outras marcas de outros países, como o Japão, Coreia do Sul e Alemanha, que também estão investindo em projetos de hidrogênio.

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O maior problema das células de hidrogênio é a dificuldade em produzir picos de energia altos, precisando da ajuda de uma bateria de lítio de alta tensão, além dos problemas de infraestrutura no abastecimento de hidrogênio para os carros nas ruas.

Por conta desses problemas, é bem provável que essa submarca não conheça tantos lugares do mundo assim, ainda que a Great Wall venha expandindo bastante suas operações em mercados da Ásia, da Oceania e da América Latina nos últimos anos.

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