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Governo da Argentina faz apelo para população não “tunar” mais seus carros

Ministério dos Transportes local emitiu comunicado explicando riscos causados pelas modificações e pedindo cooperação dos motoristas

Por Daniel Telles
8 jul 2020, 07h00
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    VW Golf GTI RS: governo argentino desencorajou a prática de tuning (Divulgação/Volkswagen)

    O Ministério dos Transportes da Argentina emitiu esta semana um manifesto contrário ao chamado “tuning”, prática que consiste em modificações veiculares para fins estéticos ou para aumento da performance.

    A carta assinada por um conjunto de autoridades locais e até por um piloto profissional explica detalhadamente os riscos que cada modificação pode trazer.

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    Entre as alterações consideradas perigosas estão a troca de pneus e rodas, redução da altura do veículo, troca do sistema de escape e modificação dos faróis.

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    Tunning Argentina
    Quadro mostra os riscos trazidos pelas modificações veiculares (em espanhol) (Governo da Argentina/Divulgação)

    Os riscos elencados vão desde a perda de capacidade de frenagem e maior possibilidade de aquaplanagem, até aumento da emissão de gases poluentes e colapso do sistema elétrico do carro.

    No Brasil, a prática de tuning é permitida desde que sejam obedecidas uma série de regras definidas pela Resolução 292 do Contran para customização de veículos.

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    Golfs tunados
    No Brasil, “tuning” deve obedecer uma série de regras (acervo/Quatro Rodas)

    De acordo com a legislação, a potência do motor, por exemplo, pode ser aumentada em até 10%, no máximo.

    Também não é permitido que sejam alterados os freios originais do veículo e qualquer mudança na pintura que cubra mais de 50% da carroceria deve constar do documento do carro.

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    De acordo com o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro, alterar as características originais do veículo irregularmente é infração gravíssima, implicando portanto sete pontos na CNH, além de multa de R$ 195,23 e apreensão do veículo até sua regularização.

    Além disso, na maioria dos casos, as peças que forem adicionadas ficam fora da cobertura por empresas de seguro e o veículo perde sua garantia de fábrica.

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    Governo da Argentina faz apelo para população não “tunar” mais seus carros
    (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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