O Ministério dos Transportes da Argentina emitiu esta semana um manifesto contrário ao chamado “tuning”, prática que consiste em modificações veiculares para fins estéticos ou para aumento da performance.
A carta assinada por um conjunto de autoridades locais e até por um piloto profissional explica detalhadamente os riscos que cada modificação pode trazer.
Entre as alterações consideradas perigosas estão a troca de pneus e rodas, redução da altura do veículo, troca do sistema de escape e modificação dos faróis.
Os riscos elencados vão desde a perda de capacidade de frenagem e maior possibilidade de aquaplanagem, até aumento da emissão de gases poluentes e colapso do sistema elétrico do carro.
No Brasil, a prática de tuning é permitida desde que sejam obedecidas uma série de regras definidas pela Resolução 292 do Contran para customização de veículos.
De acordo com a legislação, a potência do motor, por exemplo, pode ser aumentada em até 10%, no máximo.
Também não é permitido que sejam alterados os freios originais do veículo e qualquer mudança na pintura que cubra mais de 50% da carroceria deve constar do documento do carro.
De acordo com o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro, alterar as características originais do veículo irregularmente é infração gravíssima, implicando portanto sete pontos na CNH, além de multa de R$ 195,23 e apreensão do veículo até sua regularização.
Além disso, na maioria dos casos, as peças que forem adicionadas ficam fora da cobertura por empresas de seguro e o veículo perde sua garantia de fábrica.
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