Se você acha que luzes de neon, rodas cromadas e pessoas penduradas no teto-solar não chamam a atenção suficiente para você chegar em uma festa, uma empresa nos EUA pode ter a solução para seus problemas.
A Limo-Jet, construída pela Jetsetter, é exatamente isso que o nome indica: uma limousine em formato de avião a jato.
O detalhe é que o veículo não imita uma aeronave. Sua cabine é literalmente um charuto de um Learjet, que emprestou também os profundores, porta e suporte dos motores a jato.
O conjunto fica sobre um chassi Chevrolet, equipado com um motor V8 com câmbio automático e tração traseira.
Mas são os detalhes que fazem com que “chamativo” seja um eufemismo para resumir essa limousine.
Começando pelo suporte dos motores a jato, que agora sustentam enormes alto-falantes na frente e luzes em leds atrás, para simular o pós-combustor (afterburner), típico de aviões militares.
Uma cobertura sobre simulacros das asas também se levanta para revelar seis alto-falantes de cada lado, garantindo que todos na rua possam escutar a mesma música que toca no interior.
A cabine da Limo-Jet também é curiosa, com bancos dispostos para oito passageiros na longitudinal (para aproveitar melhor o espaço do charuto estreito) e luzes que simulam um chão infinito no chão.
Na frente há espaço apenas para o motorista, que usa volante e pedais como em um carro convencional. A maior diferença estão nas quatro câmeras, posicionadas para compensar a ausência de retrovisor.
Outro resquício da aviação veio dos controles das luzes e do som, posicionados no teto e feitos com botões similares aos usados nas aeronaves.
Segundo os empresários responsáveis pelo projeto, foi gasto US$ 1 milhão (quase R$ 3,7 milhões pela cotação atual) ao longo dos 12 anos que a Limo-Jet foi desenvolvida.
O veículo pode ser alugado para eventos e guiado em vias públicas, mas quem quiser um desses na garagem precisará embolsar um pouco mais: R$ 18,5 milhões por unidade.