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Equipes de Fórmula 1 têm material retido em bloqueio de caminhoneiros

Manifestações antidemocráticas travam terminal de cargas do aeroporto de Viracopos justo no dia em que a Fórmula 1 começa a chegar ao Brasil

Por Eduardo Passos
1 nov 2022, 12h08

Ainda faltam 11 dias para que os carros da Fórmula 1 acelerem em Interlagos, no Grande Prêmio do Brasil, mas a imensa logística das equipes já previa a chegada de material ao País nesta semana. Como era de se esperar, então, construtores como a Ferrari já sofrem os efeitos de protestos de caminhoneiros que paralisam estradas por todo o Brasil.

A equipe italiana começou a desembarcar sua parafernália no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) — importantíssimo para o transporte aéreo de carga no país. O bloqueio realizado pelos manifestantes, que não aceitam a eleição de Luís Inácio Lula da Silva para a Presidência, entretanto, fez com que a Scuderia mal pudesse largar rumo à cidade de São Paulo.

A Ferrari segue tendo azar dentro e fora das pistas
A Ferrari segue tendo azar dentro e fora das pistas (EPTV/Reprodução)

Como mostram as imagens da EPTV, grandes caminhões com contêineres especiais ficaram presos nos bloqueios. Esses equipamentos correspondem à primeira leva de frete vindo do México, onde ocorreu a mais recente etapa do mundial de F1. Elas desembarcaram na virada de segunda-feira (31) para terça (1º) e vieram no primeiro de oito Boeing 747-400F utilizados pelas 10 equipes na disputa.

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Liberação e problemas

Segundo o Twitter da EPTV, uma escolta foi utilizada para permitir o prosseguimento de viagem das carretas, mas as informações param por aí. De acordo com o Aeroin, um segundo 747-400F já pousou em Viracopos e, ao longo de terça-feira, mais dois pousarão.

As corridas feitas fora do continente europeu têm o transporte feito por aviões e, por isso, são chamadas de flyaway. Os primeiros contêineres que chegam normalmente trazem peças de reposição que servem até o treino classificatório, como motores e conjunto de suspensão. Além dos carros e peças de reposição, os fretes incluem absolutamente tudo que é necessário para os construtores: mobília, eletrodomésticos, roupas, utensílios de cozinha, materiais de publicidade etc.

Por motivos de isonomia esportiva, a Ferrari só poderá abrir suas encomendas quando o último contêiner da última equipe chegar a Interlagos, o que deve acontecer na quinta-feira (3). Mas isso não significa que o atraso de hoje não causará um efeito dominó no planejamento do GP.

No caso da Ferrari, por exemplo, é provável que o caminhão retido em Viracopos esteja escalado para realizar o transporte dos materiais dos outros 747-400F que chegam hoje. Na corrida de 2019 foram realizadas 103 viagens ao todo, com prazo apertado.

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Mesmo assim, segue improvável que Grande Prêmio de São Paulo seja prejudicado pelos protestos antidemocráticos.

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