Quem não acredita que a relação entre pessoas e seus carros pode ser baseada em muito amor precisa conhecer as histórias dos apaixonados pela Ford. A marca, que se instalou no Brasil há quase um século, tem fãs fiéis espalhados por todo o território nacional. Esses não trocam seu carro por nada.
Um deles é Gabriel Almeida da Silva, de 34 anos, de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Há sete anos, ele comprou de um amigo o Kascudão, seu Ford Ka 2001/2002. “Eu tinha acabado de tirar carteira de motorista”, diz ele. O apelido foi dado pelos amigos, que diziam que o carrão parecia um casco de tartaruga. Se ele se importou? “Nem um pouco, é um apelido carinhoso mesmo”, afirma.
O Ford Ka já tinha quase 10 anos de vida quando foi adquirido por Gabriel. Mas a idade não foi empecilho para ele se apaixonar pelo modelo e cuidar dele da melhor forma possível. De seis em seis meses, Kascudão é levado à concessionária Ford da cidade para manutenção. “Gosto de levar na autorizada”, declara Gabriel. Os motivos ele lista rapidamente: “Conheço o pessoal e consigo um bom desconto.” Se ele pensa em trocar o Ka por outra marca? “De jeito nenhum! Posso até trocar por um mais novo, mas quero ter Ford sempre”, diz ele.
Pernambuco também tem histórias desse tipo. Cristiano Ribeiro de Lemos, de 30 anos, mora em Olinda e é proprietário de um Ford Fiesta Rocam 2011, comprado seminovo em 2013 depois de uma longa procura. “Eu tinha um Ford Ka 2007 e sonhava em ter um Rocam, pelo design e pelos acessórios”, diz ele. “Pesquisei muito tempo até encontrar o meu, que estava com preço bom”, lembra.
Como não poderia deixar de ser, o carro logo ganhou um nome: Rocam dos Sonhos. Desde então, todo cuidado é pouco. “Levo na autorizada, prefiro ficar tranquilo ao deixar o carro com pessoas qualificadas, que têm ferramentas adequadas, peças originais e fazem um diagnóstico preciso”, afirma.
Em Sete Lagoas, Minas Gerais, Renata Balsamão Rodrigues, de 35 anos, também é uma apaixonada pela Ford. Ela ganhou seu Porta Tudo, um Ford Fiesta Hatch 2011/2012 zero-quilômetro, do marido e não mede palavras para falar dessa relação. “Amo meu carro porque ele é minha extensão, me dá asas, me leva aonde quero ir”, afirma. Renata tem dois filhos e garante que a rotina não seria viável sem o Porta Tudo.
Quando ganhou o presente, no entanto, o filho caçula ainda nem tinha nascido. Renata fazia cursinho para prestar concurso e tinha apenas a filha mais velha, na época com 2 anos. “Eu colocava tudo no porta-malas, material de estudo, carrinho, bolsa, cabia o mundo lá”, lembra. Foi daí que surgiu o apelido do Fiesta. Hoje, com os dois filhos maiores e já empregada como funcionária pública municipal, a bagagem é mais leve, mas o porta-malas continua ocupado. “Eu carrego um colchonete para todo lado, para fazer piquenique, para meu filho dormir, para qualquer necessidade”, afirma.
A manutenção é feita semestralmente na concessionária. A lavagem, por outro lado, ela só confia ao marido. “Não gosto de mais ninguém mexendo no meu carro”, diz. “Ele também é apaixonado pela Ford, tem um Escort, que não vende de jeito nenhum, e um Focus”, conta. “É paixão de família mesmo.”
O mesmo tipo de relação familiar tem Luiz Takematsu, de 38 anos, de Mogi das Cruzes, São Paulo, com a Ford Courier Van 2007, considerada a Ambulância da família. O apelido foi dado pela aparência da Courier e também porque ela é usada para socorrer máquinas de jardinagem. “Temos uma oficina e carregamos as máquinas ‘doentes’ de um lado para outro”, conta Luiz.
Ele comprou a Ambulância zero-quilômetro por ser robusta e espaçosa, mas ela não foi o primeiro Ford da família. O próprio Luiz já teve um Verona e atualmente tem também um Fiesta Rocam. A paixão pela marca ele herdou do pai, que já teve vários modelos da montadora, incluindo dois Focus. “Sempre tivemos Ford”, diz ele. “Por algum motivo que não sei explicar, temos afinidade com a marca.”
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