Mustangues são cavalos assilvestrados: vivem como selvagens, mas são descendentes diretos dos primeiros cavalos europeus trazidos para a América por conquistadores espanhóis no século XVI. Apesar da primeira inspiração do nome “Mustang” ter sido o caça da 2ª Guerra P-51 Mustang (a referência aos cavalos só viria depois), uma customizadora chinesa resolveu fazer jus ao nome do esportivo da Ford.
Para os ativistas dos direitos dos animais, fica aqui a principal informação: a responsável por isso é a Vilner Beijing. A customizadora apenas atendeu o pedido de um cliente, que não queria apenas o couro legítimo, mas um couro de um verdadeiro cavalo Mustang, com direito a… pelagem de verdade!
A Vilner admite que isso é um tanto controverso, mas obteve (sabe-se lá como) o couro de cavalo para cobrir inteiramente os assentos, o volante, o pomo do câmbio e a alavanca do freio de mão. A parte peluda (argh) fica na lateral dos bancos, que recebe couro com crina de cavalo enxertada ali por artesãos chineses. Pelas fotos, a impressão é a de que usaram a peruca do Zacarias na customização…
O couro de cavalo brilha mais que o de boi, o que dá um aspecto envelhecido ao interior do carro, como se tivessem aproveitado os bancos de um Mustang dos anos 60.
Complementa o acabamento interno parte da forração em Alcantara, enquanto o teto vermelho ganhou duas cobras pintadas à mão – também a pedido do proprietário. Para arrematar, a Vilner colocou na frente do carona uma plaqueta com sua marca e uma imagem estilizada do Mustang de primeira geração.
O cliente se preocupou mais com o acabamento interno do que com a mecânica, que segue intocada. Por se tratar da versão GT, o motor é o V8 5.0 com 441 cv prontos para acelerar o esportivo aos 100 km/h em aproximadamente 4,5 segundos. O câmbio é automático de seis marchas.