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Conheça os exoesqueletos usados nas linhas de montagem

Testamos a nova tecnologia que a FCA usa na fábrica da Fiat no Brasil para reduzir a fadiga dos funcionários

Por Rodrigo Ribeiro
Atualizado em 4 Maio 2018, 13h54 - Publicado em 3 Maio 2018, 19h41
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  • exoesqueleto Fiat
    Um mecanismo permite que a articulação trave em diferentes alturas. Basta sentar-se com a pernas levemente abertas para o equipamento sustentar o peso do corpo (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    No começo a sensação é de insegurança. Afinal, sentar-se “no ar” é algo que nosso instinto não está acostumado, e o medo de cair acaba atrapalhando.

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    Mas bastam alguns minutos para se habituar com o exoesqueleto de apoio aos membros inferiores, que estreou no fim de 2017 na linha de montagem da FCA, em Betim (MG), onde são produzidos os carros da marca Fiat.

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    O exoesqueleto é um dos dez usados para reduzir a fadiga dos trabalhadores em tarefas repetitivas e com ergonomia desfavorável. Cada área exige um modelo específico.

    O equipamento testado por QUATRO RODAS, por exemplo, atende os funcionários que fazem a colocação de peças na parte frontal do carro. Ele é usado como se fosse uma mochila. 

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    exoesqueleto Fiat
    Outro exoesqueleto limita a flexão da coluna em atividades em que o funcionário precisa se abaixar para entrar no carro. (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Molas e amortecedores atrás das coxas e panturrilhas permitem que você possa descansar as pernas ao se agachar, como se houvesse uma cadeira invisível.

    “O exoesqueleto não aumenta a força do funcionário, mas reduz a fadiga muscular e o risco de lesões”, explica Cristiano Felix, gerente de saúde e segurança do trabalho da FCA.

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    Para quem precisa abaixar até 550 vezes em um único turno de trabalho, essa ajuda vem a calhar e elimina a necessidade de grandes adaptações na linha de montagem.

    exoesqueleto Fiat
    Suportes especiais fazem o trabalho pesado, como erguer o pneu até o carro. Na linha de motores, robôs levam as peças para as mãos dos funcionários. (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    O equipamento de US$ 10.000 também dá um status diferenciado aos aspirantes a Tony Stark brasileiros.

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    “Ele chama a atenção na linha, e diversos funcionários já pediram para usar o exoesqueleto em suas estações de trabalho”, conta Felix.

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    exoesqueleto Fiat
    Para tarefas em que é preciso ficar parado, existem cadeiras que acompanham o carro ao longo do processo. (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Videogame para funcionários

    exoesqueleto Fiat
    Simulador é feito com videogame Wii (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Antes de iniciar a produção de um carro, a FCA testa a linha de montagem do futuro veículo em uma sala de realidade virtual.

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    Usando óculos especiais e um controle de Nintendo Wii adaptado, é possível identificar antes possíveis dificuldades na colocação de peças e até qual região do corpo do funcionário irá ficar sobrecarregada.

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