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Chevrolet Tracker RS é SUV esportivo só no visual e não faz muito sentido

Versão tem motor 1.2 turbo de 133 cv, traz apenas mudanças visuais e é menos de R$ 3.000 mais barata que a Premier, apesar de bem menos equipada

Por Eduardo Passos
30 Maio 2023, 17h00

Existe aquele velho clichê de que em time que está ganhando não se mexe. No meio automotivo talvez isso não sirva tanto, afinal de contas, é natural que a concorrência se mexa para atacar um veículo líder de vendas e, em troca, esse líder precisa responder.

É o caso do Chevrolet Tracker: ele foi o SUV mais vendido do Brasil e da América do Sul em 2023. Mesmo assim, ganha duas inéditas versões: Midnight e RS. Convocamos a RS, segunda versão da família a trazer o motor 1.2 turbo, e que traz um visual de apelo esportivo. Mas será que faz sentido?

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Tracker RS

O desempenho em vendas do Tracker é impressionante. No ano passado, mesmo com todos os problemas que a indústria, o Brasil e o mundo enfrentaram, ele vendeu mais de 70.000 unidades no Brasil. E dessas, nenhuma vendeu tanto quanto o Tracker Premier, topo de linha.

Tracker RS
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

A motorização 1.2 turbo flex rende bons 133 cv e 21,4 kgfm. Apesar de haver opções mais potentes e fortes em modelos mais baratos, como no caso do Jeep Renegade, o 1.2 atende bem ao Tracker. 

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Além de deixar o carro com uma agilidade muito suficiente para o público médio, ele fez o SUV da Chevrolet ir de 0 a 100 km/h em 10,1 s e cravou consumo de 11,5 km/l na cidade e 13,8 km/l na estrada, números esses com gasolina e obtidos na versão Premier.

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Tracker RS

Se você acha que isso não é desempenho esportivo, tem razão. O foco aqui é visual, e nem a GM esconde muito isso. A ideia é atrair um cliente que não está preocupado em levar o carro para pista ou em ganhar “corridas” nas saídas de semáforos. Ele quer um SUV esperto e de boa qualidade. E o Tracker RS tem esses atributos e com algo mais: um visual mais atraente.

Há uma grade exclusiva ao estilo “colmeia”, tendência em modelos esportivos, o logotipo da Chevrolet em preto e o emblema RS, colocado de modo assimétrico na grade. Os faróis são full led com máscara negra e há bastante uso de acabamento em preto brilhante, seja na régua que divide a grade, na capa dos retrovisores ou nas rodas de 17 polegadas. 

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Tracker RS
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

No interior há a presença do teto solar panorâmico e da central multimídia com 8 polegadas, com conexão com Apple CarPlay e Android Auto sem fio.

Mas é sentida a ausência do sensor de estacionamento dianteiro, alerta de pressão dos pneus, sensor de chuva, ar-condicionado digital, carregador de smartphone por indução, apoio de braço traseiro, retrovisor interno fotocrômico e computador de bordo com tela colorida. Equipamentos disponíveis na versão topo de linha Premier, que custa apenas R$ 2.900 a mais. 

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Tracker RS
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

O Chevrolet Tracker RS custa exatos R$ 159.750 e é por causa desse preço que ele se torna um modelo que não faz sentido no mercado. Afinal, não faz sentido pagar R$ 2.900 por um incremento estético muito sutil (e fácil de se fazer por conta própria) em troca de perder tecnologias bem úteis.

Mas, ao mesmo tempo, sabemos que a Chevrolet não tirou esse produto da imaginação: com certeza há consumidores que preferem a aparência frente a modernidade.

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Tracker RS
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

 

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