A Mercedes-Benz acabou de apresentar o novo Classe E, seu sedã médio que marca a consolidação da eletrificação na linha. Das seis versões disponíveis, três serão híbridas plug-in.
A preocupação com os motores elétricos é tamanha que os propulsores a combustão continuam os mesmos de quatro e seis cilindros do modelo atual.
As versões convencionais são a E200, com motor 2.0 a gasolina de 204 cv e 32,6 kgfm, e duas E220 com o 2.0 a diesel de 197 cv e 44,8 kgfm tanto na opção 4×2 quanto na 4×4.
As versões híbridas são a E300 e a E300 4Matic que unem o 2.0 de 204 cv a um elétrico de 129 cv que pode fazer o carro andar até 100 km somente com a carga das baterias. No total, são 312 cv e 56 kgfm. A terceira é a E400 4Matic com a potência do 2.0 elevada a 252 cv com o mesmo elétrico das outras duas configurações, resultando em 380 cv e 66,2 kgfm.
Haverá ainda um seis cilindros em linha 3.0 com 375 cavalos para o mercado americano, que usa um sistema híbrido-leve de 48 volts.
Em algumas versões, como opcional, o eixo traseiro pode virar em 4,5 graus, reduzindo o diâmetro de giro em até 90 centímetros. A suspensão tem molas pneumáticas e amortecedores adaptativos.
Uma versão elétrica ainda é responsabilidade de outro modelo, o Mercedes EQE, mas dele o novo Classe E trouxe alguns detalhes de design. A grade agora é sobreposta a uma placa preto brilhante, mas sem ser fechada como no sedã movido somente a bateria. Essa placa liga um farol a outro, que agora são peças mais onduladas e com LED em todas as versões.
Visto de lado, o novo Classe E mantém o formato de três volumes bem definidos, mas as portas ganharam vincos pronunciados. As maçanetas, como já acontecia no Classe S, agora ficam embutidas nas portas. O teto arqueado e o formato das janelas foram mantidos.
Na traseira, as lanternas agora são interligadas por uma barra vermelha. As luzes se acendem por guias de LED que formam quatro estrelas de três pontas, o símbolo da Mercedes.
O interior, como já havia sido adiantado, é repleto de telas, áreas envidraçadas e filetes de luzes. São três telas, sendo uma à frente do motorista totalmente personalizável e que serve como quadro de instrumentos. A segunda tem mais de 14 polegadas e não serve apenas como controles de entretenimento, mas possui até jogos e acesso a reuniões virtuais.
Uma câmera está acoplada ao painel para isso, mas também para fazer selfies e gravar vídeos para o Tik Tok.
A terceira tela é opcional e fica diante do passageiro. Ela também tem acesso a vídeos, jogos e reuniões via Zoom. Essa tela não pode ser vista pelo motorista e caso ele se distraia mesmo assim, ele será flagrado pelas câmeras e as telas serão escurecidas para que a atenção seja voltada somente à condução do sedã.
A iluminação interna tem uma função além de deixar o ambiente mais sofisticado: ela pode alternar conforme o ritmo da música ou do som do filme que os passageiros estão vendo. Por exemplo, sequências rápidas de batidas podem causar mudanças rápidas de luz, enquanto ritmos fluidos podem criar ambientes de iluminação que se fundem suavemente.
Essa nova geração do Classe E ainda terá uma versão perua, que será a última do tipo da marca a ser lançada. As opções cupê e conversível estão em desenvolvimento, mas vão se chamar CLE.