Dirigir nas estradas europeias está cada vez mais seguro, de acordo com um relatório feito pelo Conselho Europeu de Segurança no Trânsito (ETSC na sigla em inglês). As mortes nas estradas da União Europeia e na Suíça, que foram aproximadamente 28 mil por ano em 2001, caíram para cerca de 12 mil em 2012.
Um dos principais motivos para esta redução significativa do número de mortes é a maior segurança dos carros, com sistemas eletrônicos de segurança passivos e ativos, diminuindo a probabilidade de se envolver em um acidente e aumentando a chance de sobrevivência caso um ocorra.
De acordo com o órgão independente, Espanha e Letônia foram os países com os melhores índices de redução, 66%. Já a Polônia possui as estradas mais perigosas com o número de 11 mortes a cada bilhão de quilômetros rodados, o que, comparado ao número de duas mortes na mesma base de medida de países como Reino Unido, Holanda e Suíça, mostra que o país precisa trabalhar bastante ainda.
Mesmo com este cenário bastante positivo, o ETSC acredita que ainda exista espaço para melhorar. “É simplesmente errado que 12 mil pessoas morram todos os anos por razões quase sempre evitáveis”, disse Antonio Avenoso, Diretor Executivo do Conselho, em um comunicado.
Na busca por diminuir ainda mais estes números, legisladores estão sendo pressionados para fazerem leis ainda mais severas contra motoristas que dirigem após ingerirem bebidas alcoólicas e segundo a agência de notícias Reuters, a ETSC está trabalhando para obrigar a instalação de travas nos carros que medem o nível de álcool no sangue de pessoas julgadas e consideradas culpadas de dirigirem sob a influência da bebida, assim como aprimorar campanhas pelo uso de cinto de segurança.