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Avião elétrico pode reduzir o preço da passagem pela metade

Tecnologia ainda é rara no segmento da aviação e possui limitações extras

Por Rodrigo Ribeiro
Atualizado em 22 jul 2019, 15h06 - Publicado em 24 jun 2019, 17h01
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  • Os três motores são virados para trás, ao contrário do que é mais comum no mercado (Eviation/Divulgação)

    A propulsão elétrica começa a se popularizar entre os automóveis, mas ainda é raridade nas aeronaves. Pudera: pior que ficar sem bateria em uma estrada, é ficar sem carga a 10 mil pés de altitude.

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    Outro problema é o peso elevado do conjunto de baterias, algo crítico em aviões onde cada grama importa. Por isso a Alice, primeira aeronave comercial elétrica do mundo, tem porte pequeno e autonomia limitada.

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    A Alice está sendo desenvolvido pela israelense Eviation (Eviation/Divulgação)

    O avião desenvolvido pela empresa israelense Eviation tem alcance de 1.040 km. O aparelho tem três motores elétricos que giram hélices que ficam de costas, conceito chamado de “pusher”, pois nele os propulsores empurram a aeronave, em vez de puxá-la.

    Os estabilizadores horizontais são inclinados (Eviation/Divulgação)

    A altitude de cruzeiro da Alice é de 10 mil pés, mas ela é capaz de chegar a uma altura três vezes maior. Sua velocidade operacional é de 480 km/h, podendo chegar a 630 km/h de velocidade máxima.

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    De acordo com a Eviation, os três motores de 353 cv cada têm ligações elétricas e baterias independentes, possibilitando desligar um ou mais propulsores em caso de emergência sem afetar o restante.

    A aeronave pode levar até nove passageiros e dois tripulantes (Eviation/Divulgação)

    Seu peso máximo de decolagem (MTOW) é de 6,35 toneladas, um valor baixo para uma aeronave comercial. Como referência o Embraer 170, menor avião da linha E-Jet, tem MTOW de quase 36 toneladas.

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    A Alice pode levar até 9 passageiros (mais dois tripulantes) e tem visual incomum, com dois estabilizadores horizontais inclinados que também faz as vezes de leme.

    A primeira aparição pública de Alice ocorreu na última semana, em Paris (Eviation/Divulgação)

    A Eviation defende que a maior vantagem da aeronave é o gasto com combustível, que é o maior peso no custo de voo de um aeronave comercial.

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    Os três motores da Alice têm a mesma potência (Eviation/Divulgação)

    Roei Ganzarski, diretor da magniX, empresa fornecedora dos motores, afirmou à imprensa na feira de aviação Paris Air Show que a Alice teria um custo de 30 a 45 reais por voo, enquanto um Cessna Caravan, de porte similar, gastaria R$ 1.500 em querosene de aviação — uma diferença de 97%.

    O foco da aeronave é voos regionais e táxi aéreo (Eviation/Divulgação)

    E, ao menos por enquanto, a aeronave está com futuro garantido. A companhia aérea Cape Air, que opera voos regionais nos Estados Unidos, teria feito uma encomenda de “dois dígitos” de unidades da Alice.

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    A Alice ainda está passando pelos processos de certificação de voo (Eviation/Divulgação)

    Além da Eviation, outras empresas já desenvolvem soluções elétricas e híbridas para os aviões. Entre elas estão as gigantes Rolls-Royce, Airbus e até a Boeing Brasil – Commercial (antiga Embraer).

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    O uso da eletricidade terá potencial ampliado nos próximos anos, pois alguns países estudam cobrar das companhias aéreas compensações ambientais pela emissões de poluentes de seus aviões. A energia elétrica, no entanto, tem viabilidade limitada a voos de curta ou média distância, e não é aplicável para rotas transcontinentais.

     

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