A Guiné Equatorial é um exemplo de país repleto de riquezas naturais que acabam nas mãos de um pequeno grupo de pessoas – no caso, a família do ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, líder do país africano desde 1979.
Seu filho, que é também vice-presidente, ostenta uma coleção de supercarros que contrasta violentamente com a pobreza da população – a Guiné Equatorial está na 144ª colocação no ranking IDH. Já passaram por suas garagens carros como Bugatti Veyron, Koenigsegg One:1, Ferrari F12 TDF e Lamborghini Veneno Roadster.
A má notícia para o herdeiro é que todos eles foram recentemente apreendidos pela polícia numa operação em Genebra, na Suiça.
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Os hiperesportivos confiscados são avaliados em cerca de R$ 30 milhões (em valores praticados na Europa). Muitos deles são versões bem limitadas, como o Lamborghini Veneno Roadster de chassi nº7, um dos nove produzidos, e o Koenigsegg One:1 de uma safra de sete unidades construídas.
Essa não é a primeira vez que Teodoro Mangue teve problemas com a justiça. Em 2011, a polícia francesa aprendeu 11 de seus carros, incluindo outros dois Bugatti Veyron, um raríssimo Maserati MC12, um Porsche Carrera GT, uma Ferrari Enzo e um Rolls-Royce Phantom.
Teodoro Mangue é investigado por lavagem de dinheiro na Suiça, motivo que levou a apreensão dos veículos. Além disso, ele é alvo de processos na França e nos Estados Unidos.