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A família criadora dos capacetes preferidos dos pilotos

Alan Mosca, filho do lendário Sid Mosca, conta como ele e seu pai se tornaram os artistas preferidos de uma geração de pilotos da F-1

Por Isadora Carvalho
Atualizado em 23 nov 2016, 21h38 - Publicado em 12 set 2016, 12h24
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  • Alan Mosca
    Alan entre os preferidos: Senna, Piquet e Fittipaldi ()

    O ateliê da família Mosca tem cerca de 30.000 capacetes personalizados no currículo. E isso porque o negócio começou por acaso. Sid Mosca, o patriarca do clã, iniciou a carreira pintando carros de corrida. Até que um piloto carioca encomendou a personalização de seu capacete.

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    “Meu pai não gostou muito por ser uma forma muito difícil de trabalhar. Para se livrar de outros pedidos, cobrou mais do que custava o grafismo de um carro. Só que o cliente aceitou e indicou novos serviços”,  conta Alan, filho de Sid.

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    Alan Mosca é duplamente privilegiado: começou a aprender o ofício com o pai aos 15 anos. E pôde acompanhar o automobilismo brasileiro e mundial a partir da década de 70. Ele testemunhou a carreira de Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna, que juntos têm oito campeonatos mundiais de Fórmula 1.

    O primeiro projeto que Sid recebeu foi a Brasília 1975 do piloto Ingo Hoffman. O artista criou a famosa pintura azul e laranja do Volks, que se tornou icônica e angariou fãs e muitos outros clientes. Hoje, Alan preserva o legado de seu pai no comando do ateliê, que fica em São Paulo. Sid Mosca morreu em 2011, aos 74 anos.

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    O ingresso dos Mosca na F-1 começou com o Copersucar, da equipe brasileira Escuderia Fittipaldi. “Assim que terminamos a pintura do carro, Emerson encomendou o seu primeiro capacete e abriu as portas para a gente”, diz.

    Já na elite do automobilismo, pai e filho enfrentaram o primeiro desafio: repintar a Lotus de Mario Andretti em menos de 12 horas. “O carro pegou fogo durante os treinos e precisava ficar pronto para a corrida”, lembra Alan. “Tudo estava finalizado às 6h da manhã, após uma noite em claro trabalhando em Interlagos.”

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    Mas outro desafio estava por vir. A dupla foi responsável pelos grafismos do capacete de Ayrton Senna. Alan afirma que Sid tentou capturar o patriotismo de Senna, adotando as cores da bandeira do Brasil. E a peça foi utilizada até o fim de sua carreira.

    Hoje, Alan Mosca continua criando desenhos inéditos para a nova geração de pilotos, como Felipe Massa, Felipe Nasr e Bruno Senna.

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