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A artesanal montagem do Iveco Guarani, o superblindado brasileiro

Visitamos a linha de montagem e acompanhamos os testes que checam se o veículo atende aos requisitos do Exército Brasileiro

Por Paulo Campo Grande
Atualizado em 5 ago 2019, 12h14 - Publicado em 5 ago 2019, 07h00
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  • Guarani
    Blindado é produzido na fábrica da Iveco, em Minas Gerais (Adriano Fagundes)

    Não é todo dia que se tem permissão para visitar linhas de montagem. Ainda mais em uma fábrica de veículos militares, cercada de barreiras, controles e sigilos acima do normal.

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    A Iveco Defense abriu uma exceção, no entanto, e nos deixou visitar sua linha de montagem que fica na cidade de Sete Lagoas, Minas Gerais.

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    A capacidade de produção da Iveco é de 120 unidades por ano (Paulo Campo Grande/Quatro Rodas)

    Essa unidade da Iveco Defense é a fábrica de onde sai o blindado Guarani, veículo para o transporte de tropas do Exército Brasileiro.

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    A montagem do Guarani ocorre em estações, como a maioria dos veículos de produção limitada, como os superesportivos por exemplo.

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    O processo de montagem é um trabalho minucioso. (Iveco/Divulgação)

    Segundo a Iveco, a fábrica de Sete Lagoas tem capacidade de produzir 120 unidades do Guarani por ano.

    O processo de fabricação é extremamente minucioso contando com etapas artesanais, principalmente na soldagem do aço balístico que não comporta solda automática com uso de robôs.

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    Sistema de produção não comporta soldagem automática feita por robôs. (Paulo Campo Grande/Quatro Rodas)

    A montagem completa do Guarani requer 2.500 horas de trabalho, sendo que cerca de 1.500 horas é dedicada ao processo de soldagem.

    O aço balístico que garante proteção contra tiros de fuzil 762 perfurante é importado da Alemanha mas o índice de nacionalização do Guarani chega a 60%, incluindo o motor (8.7 de seis cilindros, diesel, com 383 cv de potência e 154 kg de torque) e o chassi.

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    A montagem completa requer 2.500 horas de trabalho. (Iveco/Divulgação)

    A transmissão automática é do tipo 6×6. Os freios usam discos nas seis rodas. E a suspensão é independente (tipo McPherson) nos três eixos.

    A fábrica da Iveco conta com três máquinas capazes de girar o Guarani em 360 graus e elevá-lo à altura e ângulo adequados para a conclusão da soldagem final.

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    Depois de pronta a carroceria, o Guarani recebe componentes internos e externos. (Iveco/Divulgação)

    Na sequência, a carroceria segue para pintura e recebe uma manta interna para proteção dos ocupantes.

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    Essa manta é feita de um material capaz de absorver impactos e impedir que estilhaços se soltem da estrutura da carroceria e atinjam a tropa.

    Adicionalmente, o Guarani pode receber ainda proteção contra projéteis de metralhadora antiaérea calibre .50.

    Depois, o Guarani recebe uma espessa camada de blindagem em sua base para proteção contra minas terrestres e segue para a próxima etapa.

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    O veículo segue para o setor onde são montados chassi, motor e demais componentes internos e externos do blindado.

    Ao final do processo, o Guarani é testado no campo de provas da fábrica. (Paulo Campo Grande/Quatro Rodas)

    Concluída a montagem cada unidade que deixa a linha de montagem segue para o campo de provas da fábrica construído especialmente para avaliar seus sistemas elétricos, hidráulicos e eletrônicos bem como os freios e o sistema de propulsão na água (o Guarani também é anfíbio).

    Ao final de nossa visita à fábrica, nós também seguimos para acompanhar a bateria de testes.

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    Um dos ensaios avalia a capacidade de navegação do veículo que é anfíbio. (Paulo Campo Grande/Quatro Rodas)

    Em alguns momentos, como no teste de navegação, nós apenas assistimos aos ensaios. Mas, em outros, como nas rampas de até 60%, pudemos acompanhar a avaliação a bordo do blindado.

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