A tecnologia nos automóveis evoluiu bastante nas últimas décadas. A lista é longa e vai dos airbags e controles de estabilidade aos sistemas autônomos de frenagem. Mas existe um fator fundamental que não mudou desde sua criação: a importância dos pneus quando o assunto é segurança.
Não há recurso embarcado que ajude se os pneus não cumprirem sua função adequadamente. Produtos de má qualidade, em mau estado de conservação ou que são utilizados mesmo após o fim de sua vida útil aumentam a distância de frenagem e o risco de aquaplanagem, enquanto a aderência em curvas diminui.
Tecnologia, uma aliada da segurança
Neste período de férias, quando muitas pessoas pegam a estrada com a família e amigos, o cuidado com os pneus é imprescindível. As diversas inovações tecnológicas auxiliam na manutenção da qualidade dos produtos, com iniciativas que entregam conceitos e expressam a confiabilidade e segurança dos pneus.
Atuando no cenário de novas tecnologias, os pneus Run Flat possuem laterais reforçadas e conseguem rodar mesmo com um furo, sem pressão de ar interna. O motorista pode dirigir a até 80 quilômetros por hora, por até 80 quilômetros. Dessa forma, um pneu furado não te deixará na mão, basta seguir guiando, dentro dos limites estabelecidos, para sua casa ou para um local seguro onde possa ser feito o reparo.
Já os pneus Pirelli Seal Inside reduzem drasticamente a possibilidade de que ocorra a perda de pressão caso você tenha um pneu furado. De acordo com estudos realizados pela marca, cerca de 85% das perfurações ocorridas são provocadas por objetos de até 4 milímetros. Esse recurso possui uma massa autovedante em seu interior que é capaz de vedar furos de até 5 milímetros, provocados por objetos de até 4 milímetros de diâmetro, sem a necessidade de intervenção humana.
O Tyrelife, serviço de proteção lançado em 2020 pela Pirelli, substitui de forma gratuita o pneu em caso de dano acidental e irreparável provocado por perfuração, corte lateral ou bolha. Basta adquirir dois pneus elegíveis para o programa (de aro 17 ou maior, exceto as marcas Fórmula, Run Flat, Powergy, Cinturato P1 Plus e pneus de Motorsport) em um revendedor oficial participante.
Depois, é preciso validar de forma online o cadastro feito pelo vendedor no ato da compra. O prazo de cobertura é de seis meses – que pode ser estendido por mais seis meses se for realizada uma revisão gratuita do veículo na Rede Oficial de Revendedores Pirelli participantes.
Segurança no DNA
Tamanha responsabilidade dos pneus faz com que a segurança seja intrínseca ao DNA da Pirelli. Sabe o icônico slogan “Potência não é nada sem controle”? Ele sintetiza o foco do trabalho de pesquisa e desenvolvimento de seus produtos, com investimentos contínuos em qualidade e inovação tecnológica.
Uma ferramenta fundamental para colocar em prática as inovações que são criadas pelos pesquisadores é o Circuito Panamericano, maior complexo de pistas de testes da América Latina. São sete diferentes pistas, que totalizam 22 quilômetros de extensão e dispõem de 24 tipos de superfícies – lá, é possível realizar até 15 testes e avaliações diferentes de forma simultânea.
A marca é parceira das fabricantes de automóveis no desenvolvimento de novos produtos. Essa participação na criação de um modelo do zero é uma oportunidade para a ampliação do conhecimento, do desenvolvimento tecnológico e da segurança do item.
Outro fator importante no processo de pesquisa e desenvolvimento é o esporte a motor. Entre as várias categorias em que a marca está presente, a Fórmula 1, considerada a principal do automobilismo mundial, é o grande destaque. Nessa etapa, os pneus são submetidos a esforços extremos e os compostos precisam entregar performance, resistência, durabilidade e, claro, segurança.
1. Realize a calibragem semanal dos pneus. Essa periodicidade permitirá que você detecte qualquer anomalia rapidamente, evitando rodar com o pneu com pressão baixa.
2. Vai viajar? A pressão a ser usada quando o carro está carregado é maior, fique atento.
3. Calibre os pneus antes de carregar o automóvel para evitar distorções.
4. Ficou na dúvida quanto à pressão a ser usada? As informações constam no manual do proprietário e em etiquetas afixadas na coluna das portas ou na tampa do bocal de abastecimento.
5. A calibragem deve ser feita com os pneus ainda frios – ou seja, rode o mínimo possível. Lembre-se de que, quando o ar esquenta, ele se expande, aumentando a pressão interna do pneu.
6. Não se esqueça de calibrar o estepe. Se houver indicações diferentes para dianteira e traseira, use a medida mais alta.
7. Realize o alinhamento e a checagem da geometria da suspensão a cada 10 000 quilômetros. Se o uso urbano for intenso, esse intervalo deve ser de 5 000 quilômetros.