Mitsubishi Cup completa 25 anos de muita v...

Parece que foi ontem, mas já se vão 25 anos desde a largada da primeira prova da Mitsubishi Cup, lá no ano 2000. Desde então, a categoria se consolidou não só como o maior rally monomarca cross country de velocidade da América Latina, mas também como símbolo da paixão nacional pelo off-road. Nesse tempo, mais de 14 000 participantes aceleraram em pelo menos uma etapa.

O evento reúne apaixonados pelo rally, que encontram um ambiente em que conciliam o seu hobby – e descomprimem as tensões do dia a dia – com uma estrutura para toda a família desfrutar de um fim de semana de adrenalina e diversão. A Mit Cup – como é carinhosamente chamada – permite a quem não é piloto regular experimentar o mundo do rally em sua plenitude, correndo uma única etapa. É o Sit and Drive, em que o participante, mediante uma taxa, recebe os equipamentos de segurança e as orientações técnicas e compete com o mesmo carro dos outros competidores da categoria ao lado de um navegador profissional.

A atual temporada da Mit Cup tem mais de 60 carros e 120 participantes por etapa. E um dos responsáveis pela organização é Guiga Spinelli, pentacampeão do Rally dos Sertões e diretor da Spinelli Racing, parceira da Mitsubishi no evento. O renomado piloto de off-road brasileiro também
orienta os participantes iniciantes e ajuda no desenvolvimento dos carros.
A Mit Cup utiliza cinco modelos: Outlander Sport R, Eclipse Cross R,

Triton ER, Triton Sport R e Triton RS. Eles competem em categorias próprias, subdivididas entre pilotos mais experientes (Pro) e os iniciantes. Todos
foram desenvolvidos pela engenharia da Mitsubishi e produzidos na sua fábrica em Catalão (GO) – a montadora é a única no Brasil a desenvolver e produzir carros de competição em sua planta. Muitos deles, aliás, são usados pelas equipes em outras competições, como o Rally dos Sertões e o Brasileiro de Cross Country.

Fato é que a Mit Cup é um laboratório de testes que ajuda a aprimorar os veículos que chegam às ruas. Todos os modelos são derivados dos carros de produção (com exceção da Triton RS, o modelo mais rápido e que usa chassi tubular), equipados com estrutura de segurança homologada pela CBA e com modificações para encarar as severas condições a que são submetidos nas provas – como molas e amortecedores reforçados. Que venham, então, os próximos 25 anos de velocidade e adrenalina.