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Suzuki Vitara é SUV confiável, rápido e econômico a partir de R$ 68.000

Com direito até a versão com tração 4X4, SUV oferece ótimos atributos por um preço bem em conta, apesar de ter manutenção complicada

Por Felipe Bitu Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 fev 2024, 06h41

O Vitara é um dos modelos mais tradicionais da Suzuki no Brasil. A quarta geração apresentada no final de 2016 surpreendeu a todos pela vocação urbana e o caráter esportivo, mérito da plataforma compartilhada com o esperto crossover S-Cross.

Entre os dois motores disponíveis, priorize o K14C Boosterjet, oferecido na versão 4Sport. É um quatro-cilindros 1.4 sobrealimentado por turbocompressor, que oferece 146 cv e 23,5 kgfm entre 1.700 e 4.000 rpm. 

Sua relação peso/potência é 8 kg/cv, o que garante um 0 a 100 km/h em 8,3 segundos. Seus 1.170 kg também resultam em médias de consumo excelentes: 14,4 km/l na cidade e 17,6 km/l na estrada, com gasolina.

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SUV reúne bom rendimento e comportamento dinâmico exemplar (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

A versão 4Sport conta com sete airbags, bancos, volante e manopla do câmbio revestidos de couro, luzes diurnas de led, retrovisores elétricos, sensores de estacionamento dianteiros e acionamento automático dos faróis e limpador de para-brisa.

Se a grana estiver curta, há o motor M16A de quatro cilindros e 1.6, com comandos de válvulas variáveis. Rende 126 cv e 16,7 kgfm e, na versão 4You, está sempre acoplado a um câmbio automático de seis marchas. Essa versão também traz ar-condicionado automático, partida sem chave, rodas aro 17 com pneus 215/55, faróis de neblina, indicadores de direção nos retrovisores, sensores de estacionamento traseiros e câmera de ré.

A 4You é a porta de entrada para a tração 4×4 – o sistema Allgrip conta com quatro modos de condução: automático, esportivo, para pisos de baixa aderência e com bloqueio do diferencial para situações extremas no fora de estrada, e o útil HDC (controle automático para declives).

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Evite a rara versão 4All manual: com câmbio de cinco marchas que ninguém quer e ainda perde a ótima central multimídia com tela de 10”.

Vitara
Interior do automóvel Vitara 4Sport, da Suzuki, que participou do teste da revista Quatro Rodas. (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

Reestilizado, o modelo 2019 deixou de oferecer o motor M16A e recebeu um novo conjunto de grade e para-choque dianteiros. As lanternas ganharam uma lente nova. O painel de instrumentos recebeu uma tela colorida, a central multimídia ficou mais rápida e finalmente surge a opção do teto solar na versão 4Style.

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Com apenas 4,17 metros de comprimento, o Vitara só não é recomendado para quem precisa de espaço: seu entre-eixos de 2,5 metros é 7 cm menor que o do Jeep Renegade. O pequeno número de concessionárias Suzuki pode inibir os interessados, mas basta verificar o histórico de manutenção: a mecânica do Vitara não é complexa e pode ser realizada pela maioria dos reparadores. O maior problema não é nem o valor das peças, mas sim a disponibilidade.

Comportamento ao dirigir é o destaque: quase um esportivo
Comportamento ao dirigir é o destaque: quase um esportivo (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Problemas e defeitos do Suzuki Vitara

Cabeçote Dotado de injeção direta, o motor K14C Boosterjet pode apresentar carbonização excessiva nas válvulas de admissão, situação que provoca queda expressiva no desempenho.

Câmbio automático  A fábrica recomenda a troca do fluido aos 165.000 km, mas vale sempre a pena inspecionar o nível e também o estado do líquido de arrefecimento para não comprometer
o trocador de calor.

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Tração 4×4  Em condições normais de uso, o sistema Allgrip funciona sob demanda, enviando torque às rodas traseiras através de uma embreagem multidisco que pode apresentar problemas devido ao mau uso. Também vale a pena verificar se o óleo do diferencial traseiro foi substituído.

Teto solar  Sinais de oxidação e mofo são indícios de infiltração. O mecanismo deve operar suave e silenciosamente para não forçar o acionamento elétrico. Sujeira nos trilhos e falta de lubrificação são as causas mais comuns de trancos e estalos.

Sistema start-stop  Irregularidades no funcionamento do sistema indicam que a bateria está chegando ao fim de sua vida útil: considere o valor de uma bateria nova antes de fechar negócio.

Espaço atrás perde fácil para ix35 e Compass
Espaço atrás perde fácil para ix35 e Compass (Pedro Bicudo/Quatro Rodas)

A VOZ DO DONO

O que eu adoro:

“Melhor automóvel que já tive. Motor forte, potente e muito econômico, com toda a confiabilidade mecânica japonesa. Bom nível de equipamentos e estabilidade excelente. Um ótimo custo/benefício.”

O que eu odeio:

“É preciso gostar muito do carro e da marca para manter um: a rede autorizada é pequena, o que dificulta o acesso a peças de reposição. Acabei optando pelos serviços de oficinas independentes.”

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Nome: Miguel Martinez
Idade: 63 anos
Profissão: engenheiro
Cidade: Taubaté (SP)

Preço médio dos Suzuki Vitara usados (KBB)

USados Vitara
(Reprodução/Quatro Rodas)

Preço das peças do Suzuki Vitara

Pecas vitara
(Reprodução/Quatro Rodas)

Nós dissemos

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(Reprodução/Quatro Rodas)

Novembro de 2016  “O Vitara foi uma grata surpresa na pista de testes […]. Além de ser o Suzuki mais veloz à venda no Brasil (superando até o Swift Sport R), ele é o SUV mais econômico já testado por QUATRO RODAS: 14,4 km/l no ciclo urbano e 17,6 km/l no rodoviário. (…) Diferentemente da maioria dos SUVs, a estabilidade é um dos pontos fortes, inclusive nos trechos sinuosos, nos quais ele faz curvas com segurança.

Pense também em um…

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(Silvio Gióia/Quatro Rodas)

Honda HR-V – Oferece ótimo espaço traseiro, favorecido pelo sistema de bancos modulares similar ao do irmão Fit, e seu porta-malas acomoda 437 litros. A maioria usa o antigo motor 1.8 flex do Civic, com 140/139 cv, mas vale a pena optar pelo HR-V Touring, que surgiu em 2020 com motor 1.5 turbo a gasolina de 173 cv, sempre com câmbio CVT: faz o 0 a 100 km/h em 8,4 s e percorre 12,2 km/l na cidade
e 14,6 km/l na estrada.

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