Novo Mini Cooper elétrico tem ronco remixado de modelos clássicos da marca
Além da central multimídia redonda, novo Mini Cooper elétrico aposta em experiência que mistura imagens e sons para dar emoção aos ocupantes
Os novos Mini Cooper e Countryman ainda não foram revelados em totalidade, mas a fabricante comandada pela BMW vem, aos poucos, entregando os segredos da nova geração de seus icônicos carros.
A ideia é valorizar aspectos que estão intimamente ligados à imagem dos Mini, ao mesmo tempo em que eles são atualizados às tecnologias atuais, tanto de entretenimento quanto de eletrificação.
O painel minimalista já havia sido revelado, mas agora sabemos mais detalhes da central multimídia, que chama atenção por ser inteiramente redonda. É uma evolução frente aos modelos atuais, que já traziam a moldura circular envolvendo um display convencional.
Nesse novo caso, não vale citar seu tamanho em polegadas, como em caso de telas quadrangulares; aqui medimos em diâmetro: no caso, 24 cm. Toda a interface foi pensada para aproveitar de maneira natural e intuitiva o espaço redondo, de modo que é sugerido ao condutor não usar Android Auto ou Apple Carplay, mas o software nativo da Mini, também baseado no sistema operacional do Google.
Além do Spotify integrado, há GPS próprio que utiliza informações da infraestrutura de carregadores para planejar as rotas do compacto. É possível que os ocupantes utilizem seus celulares como controles de jogos que são exibidos na multimídia, e a fabricante adianta que mais apps serão integrados de maneira personalizada à sua tela.
Os gráficos também mudam conforme o modo de condução selecionado. Mas a experiência é sinestésica: mais do que as cores, alteram-se os sons artificiais produzidos pelo carro, tanto interna quanto externamente, incluindo sons de seta e outros alertas auditivos.
No modo Core, por exemplo, cria-se um barulho artificial e genérico, semelhante ao adotado pela própria BMW em alguns dos seus elétricos. A Mini foge do convencional, porém, ao oferecer pacotes de som que se assemelham ao videogame Mario Kart, uma mescla de ruídos de motor e sons da natureza, criando um ambiente relaxante, e até versões “remixadas” do ronco de Minis clássicos.
É o caso do Timeless, que mescla gravações do primeiro Mini, de 1959, e do Mini John Cooper Works GP, o mais esportivo já feito pela inglesa.
Por fim, é possível acrescentar um projetor OLED, que joga luzes coloridas no painel que se movimentam e se alteram conforme a proposta do modo escolhido. Também há um simpático assistente virtual “encarnado” por um cachorro chamado Spike.
Tudo isso faz parte da “simplicidade carismática’, o lema que a Mini pretende adotar daqui em diante. Os detalhes completos do novo Mini Cooper elétrico serão conhecidos no início de setembro.