Por Péricles Malheiros
16859 km
O assunto do 3008 no mês passado foi sobre suas idas e vindas à concessionária Pavillon. Só para recordar: a revisão dos 10000 km correu sem problema, mas a trepidação do volante acima de 100 km/h em uma viagem pós-serviço deixou claro que alinhamento, balanceamento e rodízio não haviam sido feitos a contento. Aliás, no contato feito com a autorizada, descobriu-se que eles sequer foram efetuados. Tentamos uma vez mais, numa data determinada pelo próprio consultor, mas chegando lá tivemos que voltar: os parâmetros de alinhamento do 3008 ainda não haviam sido fornecidos pela fábrica.
Buscamos uma outra Pavillon, do bairro de Santana – as duas primeiras tentativas foram feitas na Pavillon Imirim. A solução, enfim, foi dada: nos 3 902 km após o serviço, nada de trepidação do volante. Ou seja, o 3008 voltou a ser o carro de Longa Duração mais elogiado.
A maior prova do seu bom comportamento está no campo do diário de bordo reservado aos apontamentos – positivos ou negativos. Neste último mês, nenhum registro foi feito, a não ser no início da jornada, quando a trepidação ainda incomodava nas viagens. E carro de Longa é como juiz de futebol: quanto menos é citado, mais claro é o sinal de que está tudo bem. E basta forçar um pouco o time de motoristas que se reveza ao volante que os elogios aparecem. Renato Bacci, nosso revisor, diz: “Adoro viajar com ele. Ativo o piloto automático e nem noto quando ele encara uma subida. Motor e câmbio se entendem muito bem”.
Por falar em viagens, nosso 3008 tem rodado a maior parte do tempo em estradas. Na média, só perde para o Uno em rodagem na cidade, 30,4% contra 26,9%. E os campeões da estrada têm outro ponto comum: o número absoluto de consumo de combustível no último mês, 9,8 km/l. É preciso computar aí que o 3008 é dono de um motor 1.6 turbinado que bebe apenas gasolina e que o Uno, com seu 1.0 flex, só queima álcool.
Consumo:
No mês (27,5% na cidade): Gasolina – 9,8 km/l
Desde mar/11 (30,4% na cidade): Gasolina – 9,8 km/l
A prancha pode ficar rente ao piso ou em duas posições altas, compartimentando o porta-malas (esq.); Com o banco elevado, é preciso tomar cuidado para não bater a cabeça no arco da porta (dir.).