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Seguro de carro está, em média, 32% mais caro em 2023; veja alternativas

Os seguros estão, em média, 32% mais caros no Brasil e clientes buscam por alternativas

Por Guilherme Fontana
17 mar 2023, 19h11

Ter um carro na garagem, próprio ou alugado, está ficando mais caro. Começa pelos preços dos próprios veículos, que dispararam. E, com isso, uma reação em cadeia de aumentos acontece no setor. Os preços do seguro dos carros são o elo da vez.

De acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que observa tendências de inflação nos preços ao consumidor final, os seguros de veículos ficaram, em média nacional, 32% mais caros durante 2022. As regiões metropolitanas que mais viram os preços subirem foram Belo Horizonte (MG), com variação de 87,9%, e Curitiba (PR), com 67,7%. São Paulo (SP) e Rio Branco (AC) foram os menos afetados, com média de 3,4% em ambos. Os reajustes variam de acordo com diversos fatores, como o perfil e o veículo do segurado.

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Dona de um Ford Ka SE 2020, a professora Janaína Ansani Spinassi, de Jundiaí (SP), viu o valor de sua apólice subir 34,6% na última renovação. O valor passou de R$ 1.753 para R$ 2.359. A única alteração que houve foi para a cobertura a terceiros, de R$ 80.000 para R$ 100.000.

Seguros
(JAPS/Quatro Rodas)

Já o autônomo Andrei Nichele, de Santa Maria (RS), se assustou quando o valor cobrado pelo seguro do seu Sandero R.S. 2021 encareceu 50,5% – de R$ 3.174 em 2022 para R$ 4.778, em 2023. Com o aumento, Andrei buscou alternativas e passou a pagar R$ 3.000 em outra empresa, com a mesma cobertura da anterior. O que pesou foi o fato de ser um modelo esportivo e Andrei ter 19 anos.

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Para o diretor comercial da Luka Seguros, Rodrigo Teixeira, os aumentos dos seguros aconteceram principalmente pela pandemia, que elevou os preços dos carros usados e de suas peças pela escassez de veículos novos. Ele destaca, porém, que isso não tem barrado as contratações.

“Alguns encontram alternativas, como reduções de coberturas ou de carros reserva, ou mudam de seguradora, mas, no final, acabam contratando”, diz Rodrigo. Prova disso é que a arrecadação do setor cresceu 16,2% em 2022, com relação a 2021, segundo a Susep, autarquia federal que fiscaliza as empresas de seguros privados.

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