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Rodízio de pneus: a polêmica que parece não ter fim

Com o avanço da tecnologia, trocar os pneus de lugar para manter o desgaste por igual ainda é necessário? A única certeza é de que não há um consenso

Por Glauco Lucena
Atualizado em 4 Maio 2021, 10h44 - Publicado em 9 jun 2017, 19h07
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  • Num universo com tanta variedade de pneus, é preciso se informar sobre a melhor estratégia para fazer o rodízio no seu carro. E a primeira decisão que o motorista deve tomar é sobre o estepe. Envolvê-lo ou não?

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    Veículos com pneus run flat ou com estepe de tamanho menor, cada vez mais comuns, já evitam esse dilema. Mas há vários outros sem consenso.

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    Para os técnicos mais puristas, caso de Gustavo Loeffler, da Yokohama, estepe foi feito para ser só estepe. “Ele fica em ambiente quente e fechado, como o porta-malas, ou sob o carro, perto do escapamento, sujeito a altas temperaturas. Nunca será um pneu em condições ideais. Por isso, não deve entrar no rodízio.”

    rodizio de pneus
    (Jonatan Sarmento/Quatro Rodas)

    Outros fabricantes não veem problema em incluí-lo no rodízio, sempre entrando pelo eixo dianteiro, de preferência do lado direito. Para eles, é uma garantia que o estepe não acabe estragando por falta de uso.

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    Como deve ser feito?

    Aqui entra outra polêmica entre as marcas. O único consenso é que para pneus unidirecionais (antigos e cada vez mais raros), o rodízio deve ser em paralelo, ou seja, trocando o eixo (dianteiro pelo traseiro), mas nunca o lado.

    Já para os pneus assimétricos (não importa se comuns, verdes, de uso misto ou run flat), há quem diga que deva ser sempre em paralelo (Pirelli), ou quem defenda sempre a troca em X (Goodyear), e ainda quem opte por uma solução mista, trocando de lado apenas os pneus do eixo sem tração (Bridgestone).

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    Nos veículos 4×4, também há divisão de opiniões, mas a maioria recomenda a troca em X. “É interessante para garantir o desgaste uniforme de todos os pneus”, explica Rafael Astolfi, da Continental.

    Na dúvida, siga a recomendação da montadora no manual do proprietário. Nossa pesquisa indicou que apenas Renault e BMW não sugerem o rodízio. As outras dividem-se entre envolver ou não o estepe. Caso não haja recomendação no manual, guie-se pelo desgaste da banda de rodagem: se for mais acentuado nos pneus de um lado, é melhor fazer o cruzamento para melhorar o equilíbrio.

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    rodizio de pneus
    (Jonatan Sarmento/Quatro Rodas)

    Nesse ponto não há polêmica entre fabricantes: se o dono optar por fazer o rodízio, deve ter disciplina para manter a regularidade das trocas nos prazos indicados. “A cada rodízio é preciso fazer alinhamento e balancea­mento”, completa Fábio Magliano, da Pirelli.

    E cada fabricante sugere um prazo para fazer esse serviço. A Michelin indica aos 7.000 km, mas a maioria aponta 8.000 mil km, com tolerância até 10.0000 km. Se for para incluir o estepe, a Goodyear fala em 5.000 km. Para completar o cuidado, faça a calibragem toda semana.

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    E se dois pneus novos entrarem na dança? Não é o ideal, segundo os fabricantes, até porque isso vai contra a ideia do rodízio geral. Mas se for essa a opção do cliente, os novos devem ir para o eixo traseiro – isso pensando na grande maioria dos carros vendidos no país, com tração dianteira.

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