Qual o impacto do piloto automático no consumo? Ele é mais ou é menos econômico? – Sérgio Guedes, São Paulo (SP)
O consumo do controlador de velocidade de cruzeiro ou cruise control, chamado popularmente de piloto automático, depende mais do motorista utilizado como referência do que do equipamento em si.
Imagine a situação de uma subida numa estrada: se o condutor mantiver o pé constante no acelerador, permitindo que ocorra uma pequena redução na velocidade do veículo, o consumo será menor do que com o piloto automático ativo, porque este aumentaria a aceleração para tentar manter a velocidade.
O mesmo aconteceria em um leve declive: o motorista pode tirar completamente o pé do acelerador e provocar o corte da injeção, permitindo uma redução na velocidade.
Se fosse o piloto automático descendo a ladeira, ele deixaria o motor funcionando para não perder velocidade, gerando um consumo maior.
O oposto ocorreria se o motorista que serve como referência for do tipo que acelera o veículo de forma mais abrupta.
Em uma condição normal de tráfego rodoviário, ele certamente utilizaria o acelerador e o freio de forma mais intensa. Nesse caso, o piloto automático seria mais econômico.