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Renault Logan Dynamique 1.6 8V

Ele melhorou para satisfazer quem espera mais que robustez, espaço e baixo custo de manutenção

Por Paulo Campo Grande | Fotos Marco de Bari
Atualizado em 8 nov 2016, 23h41 - Publicado em 1 dez 2013, 17h56
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    Desde que entrou em nossa pesquisa Os Eleitos, em 2008, ano seguinte a seu lançamento, o Renault Logan conquistou três vezes o primeiro lugar e duas vezes o segundo, em sua categoria. Seus pontos fortes sempre foram espaço interno, robustez, baixo custo de manutenção e o alto índice de satisfação dos proprietários. Mas o tempo passou, o mercado mudou e as expectativas dos consumidores aumentaram. Levantamentos recentes feitos pela própria Renault mostraram que, apesar de satisfeitos, os donos do atual Logan passaram a reclamar que a direção do carro é dura, o banco do motorista não apoia bem o corpo nas curvas, o banco traseiro não rebate e faltam porta-objetos na cabine, entre outras queixas.

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    No novo Logan, a Renault tentou atender a todos, tratando de deixá-lo mais confortável, equipado e moderno.A mudança começa pelo design, que abrandou o foco na economia de materiais e processos, com linhas simples, retas e superfícies planas, e adotou um estilo mais elaborado, com curvas, recortes e volumes atraentes. Na dianteira, há a nova identidade visual da Renault, com o emblema ampliado, no centro da grade, invadindo o capô. Na traseira, as lanternas têm frisos internos cromados, dando um toque de requinte. E, por dentro, o acabamento melhorou: o painel ficou mais encorpado, com materiais de diferentes cores e texturas, e os bancos ganharam uma espuma que permite uma modelagem que abraça e dá mais firmeza ao corpo. Por outro lado, a direção continua dura e o nível de ruído, elevado como antes.

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    Seguindo a lista de desejos dos clientes, o número de porta-objetos, que era de sete ou oito, dependendo da versão, passou a ser de oito a 11, incluindo compartimentos nas laterais das quatro portas e porta-copos no console central. Outra melhoria foi na suspensão, perceptivelmente mais confortável. O conjunto absorve bem as oscilações provocadas por buracos e, no asfalto liso, o carro roda com suavidade – como ocorria com o falecido Renault Symbol, o sedã compacto mais luxuoso da marca, que saiu de linha no início deste ano. O banco rebatível tornou-se de série na maioria das configurações. O Logan é oferecido em quatro versões: Authentique 1.0, Expression 1.0 e 1.6 e Dynamique 1.6. A primeira é a única sem banco rebatível. As Expression têm banco rebatível inteiriço e a Dynamique, rebatível bipartido. Mas a presença desse banco revela mais do que a simples oferta de mais um item para o consumidor, uma vez que isso só foi possível porque a fábrica fez reforços estruturais na carroceria. No Logan antigo, havia uma travessa horizontal atrás do encosto traseiro que dava sustentação às chapas laterais na traseira. Agora não existe mais a necessidade da peça, graças a reforços feitos na coluna central e no teto. A plataforma do novo Logan é a mesma do modelo anterior, porém a Renault fez algumas melhorias. A suspensão dianteira recebeu novos pontos de ancoragem e geometria e até as dimensões do chassi foram ampliadas. No comprimento total, o Logan cresceu 6,1 cm e na distância entre-eixos aumentou 0,5 cm.

    A Renault não divulgou os preços da linha até o fechamento desta edição, mas avisou que eles ficariam entre 30 000 e 45 000 reais, o que indica um aumento médio de 10%, considerando que a linha atual vai de 27 500 a 41 250 reais. A versão Dynamique, mostrada aqui, é a mais completa. Ela vem com ABS, duplo airbag, direção hidráulica, ar-condicionado, rodas de liga leve, limitador de velocidade e piloto automático, como equipamentos de série. Entre os opcionais, o destaque é a central multimídia que reúne os sistemas de áudio, GPS e telefone (via Bluetooth) e conta com uma função que ajuda o motorista a economizar combustível. O Eco-Scoring monitora a condução do motorista e exibe um placar em que são avaliadas as acelerações, as trocas de marcha e a antecipação das situações – baseada na regularidade da velocidade e nas desacelerações. O carro dá uma força inicial indicando o momento certo da troca de marchas, mas sem encarnar o “ecochato”, insistindo com advertências, como faz o novo VW Golf. Na verdade, ele estimula o motorista a aumentar a pontuação, como se fosse um videogame.

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    Os motores 1.0 e 1.6 são os mesmos que já equipavam o Logan. O 1.0 sofreu mudanças técnicas, com o aumento da taxa de compressão (de 10:1 para 12:1), e teve sua potência elevada de 77 para 80 cv. O 1.6 de 106 cv não mudou. Por isso, neste teste, o Logan andou dentro do esperado. Apesar de se comprometer com conforto, o novo Logan chega sem um equipamento que havia antes: o câmbio automático. Segundo a Renault, essa ausência se deve ao fato de que as versões automáticas respondiam por apenas 5% das vendas do modelo antigo, uma indicação de que esse equipamento não seria tão importante. Se o consumidor pedir, no entanto, nas pesquisas de satisfação, a Renault avisa que o câmbio volta sem demora.

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    DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO

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    A direção ainda é um pouco pesada. Mas a suspensão evoluiu muito. O carro freia com segurança.

    ★★★★☆

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    MOTOR E CÂMBIO

    O motor tem rendimento mediano e o câmbio privilegia o consumo – portanto, seu desempenho é fraco.

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    ★★★☆

    CARROCERIA

    A evolução é nítida tanto no design como no aspecto construtivo.

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    ★★★★

    VIDA A BORDO

    O padrão de acabamento melhorou e o espaço interno continua campeão.

    ★★★★☆

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    SEGURANÇA

    Traz os itens que se tornam obrigatórios na linha 2014: ABS e duplo

    airbag.

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    ★★★

    SEU BOLSO

    Tem três anos de garantia e, mesmo com aumento de preço, o Logan não deve mudar seu posicionamento no mercado de modelos de entrada.

    ★★★★

    OS RIVAIS

    Chevrolet Prisma

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    Lançado este ano, tem versões 1.0 (80 cv) e 1.4 (106 cv), que custam entre 36190 e 50490 reais (automático).

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    Fiat Grand Siena

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    Equipado com motores 1.4 (86 cv) e 1.6 (117 cv), tem câmbio Dualogic opcional e preços de 38 150 a 47 310 reais.

    VEREDICTO

    Até hoje, quem optava pelo Logan tomava uma decisão racional, abrindo mão de estilo, acabamento e conteúdo. Agora, além das qualidades já conhecidas, o Logan ganhou bom visual, interior mais bem-acabado e novos equipamentos.

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