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Óleo elevado

Por Redação
28 set 2010, 23h29

smart2

13090 km

Nosso Smart trabalhou como gente grande no último mês. Rodou exatos 5 657 km, seu recorde desde a entrada na frota da revista. Destes, 3 690 km foram na estrada, uma praia que, sabidamente, não é a sua. Por isso mesmo, é interessante observar o quanto sua vocação cosmopolita pode desestimular empreendimentos rodoviários. Uma pista que não tenha caminhões, ou ventos laterais excessivos, ele tira de letra. Mas, somados esses elementos, a condução pedirá medidas corretivas por parte do motorista. Veredicto? O Smart encara bem a estrada, mas escolha horários mais tranquilos, para não ter sustos.

Você deve estar se perguntando o porquê desse rodar tão intenso. E a resposta é simples. Como o Pallas entrou no processo de desmonte, o Fortwo tem rodado com empolgação, assim como o Ka, nosso “carro grande” do momento. Com tanta estrada, é difícil sair ileso: uma pequena pedra nos brindou com uma trinca no para-brisa. Caso fosse necessária a troca, desembolsaríamos 3 524 reais só no vidro, fora a mão de obra de 660 reais da concessionária. Em uma empresa especializada em conserto de vidros, o custo do reparo (coberto pelo seguro) não superou os 90 reais. E só deixou uma quase imperceptível cicatriz no local.

Preço elevado também nos serviços. Aos 7 500 km, realizamos sua primeira troca de óleo, na concessionária. A conta? Salgados 358,19 reais por 4 litros de óleo sintético 5W30 (cotados a 45 reais o litro) e o filtro. Pechinchamos, e o valor caiu para 300 reais – ainda bem altos para o serviço. Um óleo de mesma especificação na loja independente Mercadocar, de São Paulo, custa 28 reais o litro. Ainda na concessionária, aproveitamos para trocar o extintor de incêndio de lado – ele limitava a regulagem do banco do motorista. Agora o equipamento atrapalha a regulagem do banco do passageiro… Ao menos, isso foi sem custo.

E se trocássemos o óleo em um posto de gasolina comum? O Smart entraria no elevador? A dúvida é legítima, pois a bitola – distância entre uma roda e outra – do eixo dianteiro é nitidamente menor que a do traseiro. Aqui, a maioria apostava que ele não subiria num elevador comum. Por fim, na dianteira, sobraram quatro dedos do assistente de fotografia, Eduardo Campilongo, de cada lado. Ou seja, dá para economizar, sem ficar preso no caminho.

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Principais ocorrências

7501 km: primeira troca de óleo

8591 km: trinca no vidro

Consumo

No mês (34,8% na cidade): Gasolina – 11,6 km/l

Desde set/09 (39,3% na cidade): Gasolina – 11,4 km/l

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