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Mercedes-Benz GLA 250

Chegada do modelo aumenta a oferta do SUV para sete versões. Além do motor 1.6 turbo, o compacto agora pode vir equipado com um 2.0 turbinado de 211 cv

Por Ulisses Cavalcante
18 Maio 2015, 15h59
testes

Os esforços da Mercedes-Benz para renovar sua linha de produtos fizeram efeito: hoje, 50% do volume de vendas da marca vem de uma nova geração de carros compactos. E o GLA é fruto dessa safra, conhecida internamente pela sigla NGCC – acrônimo em inglês para Nova Geração de Carros Compactos. Ele estreou no Brasil há oito meses em três versões equipadas com motor 1.6 turbo, seguidas pelo esportivo GLA 45 AMG. E agora é a vez de o 2.0, também turbinado, entrar no leque de opções. O novo motor, de 211 cv, tem 55 cv a mais do que o 1.6 (156 cv). Mas o upgrade não custa pouco.

O GLA 250 Vision, equivalente em equipamentos à versão 200 Vision (1.6), parte de R$ 171 900 – um acréscimo de R$ 17 000. De série, vem com ar-condicionado de duas zonas, teto solar panorâmico, GPS, banco elétrico para o motorista, rodas de 18 polegadas, sensor de chuva, câmera de ré, faróis bixenônio com leds e freio de estacionamento automático.

Levamos para a pista a versão Sport, a mais cara com motor 2.0, por R$ 189 900. Inclui banco do passageiro e tampa do porta-malas com acionamento elétrico e sistema de partida sem chave. Visualmente, é a que mais se diferencia das demais, pois conta com acessórios de estilo da AMG. O kit acrescenta rodas de 19 polegadas, para-choques com entradas de ar alargadas na parte inferior, spoilers e soleiras de alumínio e tapetes com o logotipo da divisão esportiva. Na parte interna, painel, console e portas têm apliques de alumínio fosco. E os bancos de couro são costurados com

linha vermelha.

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A motorização mais forte baixou os tempos do GLA na pista de testes. Na prova de aceleração, fomos da inércia aos 100 km/h em 7,8 segundos. O GLA 1.6 precisa de 9,6. As retomadas de velocidade também evoluíram: entre 40 e 80 km/h, o tempo diminuiu de 4 para 3,1 segundos. Entre 80 e 120 km/h, o resultado foi ainda melhor: queda de 6,9 para 4,9 segundos. E tudo isso com impacto mínimo no consumo. Em ciclo urbano, o GLA 2.0 marcou 10,6 km/l, ante 11,4 do 1.6. Na estrada, foi um empate técnico. O GLA 250 registrou 15,2 km/l, enquanto o GLA 200 fez 15,3. Os números comprovam que o motor 2.0 oferece mais eficiência do que o bloco com menos capacidade volumétrica.

Outra novidade na linha é o 200 Style, que parte de R$ 128 900. Mas essa é uma versão fantasma. Ou seja, a própria Mercedes reconhece que se trata de um chamariz publicitário. A compra ideal começa com o GLA 200 Advance por R$ 136 900. A diferença de R$ 8 000 acrescenta o Active Parking Assist (tecnologia que estaciona sozinha), suspensão com ajuste off-road, faróis de xenônio com leds

com lavadores e barras no teto.

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Dotado de tração dianteira, pneus de 19 polegadas e vão livre baixo, é um SUV estritamente urbano. O GLA coloca a Mercedes na onda dos compactos e mantém os preços elevados da estrela de três pontas. Hoje é importado da Hungria, mas ganhará produção nacional até 2016. No ano que vem, a fábrica de Iracemápolis, no interior de São Paulo, começará a fabricar o GLA e o sedã Classe C.

VEREDICTO

A estrela na grade do GLA 250 custa caro demais. Por quase R$ 200 000, há opções mais interessantes, incluindo SUVs.

★★★★☆

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