Sempre tem espaço para mais um. A BYD já testa no Brasil o novo Sea Lion 07, SUV cupê derivado do sedã Seal e que poderia se tornar uma opção de SUV elétrico abaixo do novo Tan – que custa R$ 529.890. O lançamento do novo modelo poderia acontecer já em 2025.
O BYD Sea Lion 07 foi flagrado na Mooca, em São Paulo, enquanto era recarregado. A potência de recarga é, justamente, uma das vantagens do SUV cupê frente ao BYD Seal vendido no Brasil atualmente.
Isso porque inaugurou a nova e-Plataform 3.0 Evo, com arquitetura de 800V que permite recargas a até 500 kW com o uso de dois bocais de carregamento, cada um com 250 kW. Essa atualização estará na linha 2025 do Seal.
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Independente do tamanho da bateria, isso torna possível sair de 10 para 80% de carga em apenas 25 minutos, exigindo apenas mais 18 minutos para chegar aos 100%.
O Sea Lion 07 é pouco menor que o “irmão” Song L e que um BMW X4, para que possamos ter uma ideia mais próxima de seu porte. São 4,83 metros de comprimento, 1,92 m de largura e 1,62 m de altura, além dos 2,93 metros de entre-eixos. Como comparação, o X4 tem 11 centímetros a menos no comprimento.
No visual, o modelo guarda muitas semelhanças com o Seal, como é o caso da linhas gerais bastante limpas, dos faróis com um apêndice que desce em direção ao para-choque e das lanternas, que são interligadas, arredondadas e têm iluminação pontilhada, como no sedã.
A grande novidade fica para o interior, que ainda não havia sido revelado pela marca. Neste caso, as linhas tendem às do Qin L e dos Song, com visual mais horizontal e sóbrio. O quadro de instrumentos é embutido à superfície central do painel, como uma peça única, enquanto a central multimídia é destacada e giratória, como manda o figurino da BYD. O console central abriga dois carregadores de celular por indução e a alavanca de câmbio de cristal.
O BYD Sea Lion 07 tem três configurações mecânicas na China, onde foi lançado com preço inicial de US$ 26.270 (o equivalente a R$ 143.700).
A versão básica tem motor elétrico traseiro de 231 cv e 38,7 kgfm, podendo ir de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos. Para suportar essa configuração, há uma bateria de 71,8 kWh de capacidade, que oferece um alcance de 550 km no ciclo chinês CLTC.
As variantes intermediárias estão equipadas com um motor traseiro mais potente, gerando 312 cv, mas com o mesmo torque de 38,7 kgfm. O desempenho também é melhor, indo de 0 a 100 km/h em 6,7 segundos. Ambas estão equipadas com uma bateria blade de 80,64 kWh e autonomia de 610 km no ciclo CLTC.
A versão topo de linha possui dois motores, que combinados geram 530 cv de potência e 70,3 kgfm, podendo ir de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos. Basicamente com desempenho de esportivo. A bateria também é blade e possui capacidade de 80,64 kWh e sua autonomia é de 550 km no ciclo CLTC.