A Volkswagen anunciou, junto do esperado Golf 1.0 TSI, a chegada de novidades para as linhas Tiguan e Golf Variant. O SUV adota uma nova versão de entrada com motor 1.4 TSI, enquanto a perua passa pelas mesmas alterações do Golf nacional, ganhando motor mais potente e flex, mas perdendo suspensão multilink e câmbio DSG.
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No caso do Tiguan, a nova configuração chega para ser a porta de entrada para o modelo. Partindo de R$ 125.990, ele é equipado com motor 1.4 TSI (a gasolina) com 150 cv e 25,5 mkgf, transmissão DSG de seis marchas e tração dianteira. De acordo com a Volks, o modelo está 84 kg mais leve em relação à versão 2.0 TSI 4Motion, que continua sendo oferecida e começa em R$ 149.990.
A lista de equipamentos de série é grande: ar-condicionado, central multimídia com tela de 6,3 polegadas, App-Connect, Bluetooth e USB, sistema start-stop, assistente de partida em rampas, retrovisores externos elétricos e com aquecimento, sensores de estacionamento traseiros, rodas aro 17, Isofix, freio de estacionamento elétrico com função Auto Hold, controles de tração e estabilidade e seis airbags.
Entre os opcionais, estão o teto panorâmico e o pacote Elegance, que inclui ar-condicionado digital, retrovisores rebatíveis, bancos de couro, rodas aro 18, sensor de chuva, chave presencial com partida por botão, câmera de ré e central multimídia com GPS. Os preços dos pacotes ainda não foram divulgados, ma devem ficar próximos dos oferecidos no Tiguan 2.0 TSI, onde custam R$ 7.634 e R$ 4.697, respectivamente.
Com o novo preço de partida, o Tiguan passa (ou volta) a concorrer com a versão mais barata do RAV4 com motor 2.0 (145 cv) e tração dianteira, hoje tabelado em R$ 132.950, além das versões intermediárias e topo de linha de Hyundai ix35 e Kia Sportage. Mais do que isso, ele volta a ter um preço inicial mais baixo que o Audi Q3 — que começa em R$ 136.990, com a mesma configuração mecânica.
O Golf Variant, por sua vez, tem altos e baixos entre as novidades. Como aconteceu com o hatch após a nacionalização, a perua deixa de ter transmissão DSG e suspensão multilink para se render ao câmbio automático de seis marchas com conversor de torque e ao eixo de torção nas rodas traseiras.
No entanto, ganha motor 1.4 turbo flex com 150 cv e 25,5 mkgf, independentemente do combustível utilizado. A propósito, não se engane. O modelo não foi nacionalizado e continua sendo importado do México.
Mesmo assim, ela está mais cara: parte de R$ 101.880 na versão de entrada, Comfortline, e R$ 113.290 na mais cara, Highline. Antes das atualizações, ela custava R$ 98.550 e R$ 109.600 nas mesmas configurações — além da extinta opção com câmbio manual, de R$ 91.550.
Para a Comfortline, a lista dos itens de série inclui sete airbags, bloqueio eletrônico do diferencial, controles de estabilidade e tração, retrovisores elétricos com aquecimento, sistema start-stop, rodas aro 16, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros e central multimídia com App-Connect, USB e Bluetooth.
A Highline acrescenta volante multifuncional, ar-condicionado digital, sensor de chuva e faróis automáticos. Os pacotes de equipamentos continuam divididos entre Elegance e Exclusive, mais o teto solar panorâmico com acionamento elétrico.