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Shelby GT500 Code Red é um super Mustang com V8 a álcool de 1.300 cv

Nascido como projeto experimental, muscle tem pacote com preço equivalente a mais de R$ 1 milhão

Por Lukas Kenji
24 ago 2022, 08h00
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  • Em 2008, a Shelby desenvolveu um projeto experimental chamado Code Red. Baseado no Mustang GT500, ele tinha um motor V8 5.4 biturbo que gerava mais de 1.000 cv. A ideia era tão insana que nunca virou realidade. Eis que, 14 anos mais tarde, a preparadora mudou de ideia e desenvolveu um Code Red ainda mais absurdo, capaz de entregar 1.300 cv e que terá produção limitada a 30 unidades.

    Serão desenvolvidas 10 unidades, cada, para as linhas 2020, 2021 e 2022 do GT500. O pacote que inclui modificações em desempenho e estética custa 209.995 dólares, fora o preço do carro. O valor equivale a R$ 1,1 milhão.

    Pacote de alterações tem preço equivalente a mais de R$ 1 milhão
    (Shelby/Divulgação)

    Se você achou a potência absurda, espere para saber do torque. São 137,9 kgfm. Mas saiba que esse pico só pode ser atingido caso o V8 biturbo esteja abastecido com etanol 85, também conhecido como “superetanol”. Se o motorista utilizar outro combustível, a performance do muscle fica limitada a “somente” 1.000 cv e 107,9 kgfm.

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    A Shelby não informa dados de aceleração e velocidade máxima do novo Code Red, mas deixa um aviso importante no site: o veículo não está homologado para as ruas, ou seja, deve ser guiado somente em pistas.

    Motor 5.2 V8 biturbo
    (Shelby/Divulgação)

    Essa é a primeira vez que um Shelby EXP, isto é, experimental, terá produção – ainda que em pequena escala. É uma celebração dos 60 anos da preparadora norte-americana especializada em Mustang e outros modelos da Ford, como as picapes F-150 e F-250.

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    O GT500 Code Red é apenas o quarto projeto EXP. Outros foram o Super Snake 1967, o Little Red 1967 e o Green Hornet 1968.

    Interior tem diversos apliques em fibra de carbono
    (Shelby/Divulgação)
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    Além de um conjunto mecânico totalmente revisto, o Shelby Code Red tem diversas alterações estéticas e aerodinâmicas. A carroceria mais parruda tem como destaque um volumoso splitter frontal e um capô de fibra de carbono com várias entradas de ar. Já a traseira tem como protagonista o longo aerofólio.

    Há mais fibra de carbono na construção do acabamento interno, mas o que chama mais atenção no habitáculo são os bancos esportivos com revestimento em couro. Ele tem boa parte colorida em vermelho, assim como os pequenos badges e as faixas que identificam o nome do projeto.

    Bancos esportivos são destaque do interior
    (Shelby/Divulgação)
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