São Bernardo do Campo tenta adiar aposentadoria da Kombi
Cidade quer sobrevida de até três anos para a perua
A veterana Kombi será descontinuada em 2014, mas se depender do prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), isso pode não acontecer. Durante um seminário de segurança veicular realizado na cidade, o político defendeu sua posição e, segundo informações da Rádio ABC, pediu ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, uma sobrevida de dois a três anos para a perua.
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“O governo forçou as montadoras a adequarem seus produtos (às novas normas de segurança), mas é preciso certo tempo para que a Volkswagen substitua a Kombi. Além disso, ela é um veículo de carga para o uso urbano, e muita gente a utiliza, como feirantes, pequenos empresários e trabalhadores autônomos. A Kombi é a única forma de estes profissionais terem um veículo novo a um preço relativamente baixo”, declarou Marinho.
O prefeito também citou como outro motivo para postergar o fim da perua a possibilidade de demissões na linha de montagem da Volkswagen após a Kombi sair de linha. Apesar dos apelos feitos por Marinho, são mínimas as chances de o governo abrir uma exceção.
A Kombi será descontinuada em janeiro de 2014 por não poder receber airbag duplo, item obrigatório juntamente com os freios ABS em todos os veículos feitos no país a partir do ano que vem. Para marcar a despedida do modelo, a Volkswagen lançou a Kombi Last Edition, série especial cheia de acessórios que terá 1.200 unidades produzidas.