Enquanto o luxuoso Tiggo 8 Plus não chega ao Brasil, a Chery já iniciou a produção da variante híbrida do SUV, com inédita mecânica plug-in (recarregável em tomada) que pode ser vendida aqui e promete consumo impressionante.
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Adiantado no Salão de Xangai, o novo Tiggo 8 Plus teve sua produção iniciada nesta terça-feira (18), justamente com a nova transmissão híbrida dedicada (DHT) que a fabricante pretende instalar em seus modelos eletrificados daqui em diante.
Ao contrário do 1.6 TGDI que vem sendo testado no Brasil, o modelo híbrido oferece motor 1.5 TGDI a gasolina combinado a dois motores elétricos, um para cada eixo, garantindo tração integral.
A potência combinada é de 169 cv e torque fica na casa dos 25,7 kgfm. Trata-se de menos torque e potência, inclusive, que o Tiggo 8 à venda no Brasil. Mesmo assim, a combinação de motores elétricos contribui para aceleração de 0 a 100 km/h em 4,9 s e um alegado consumo de insanos 73,9 km/l.
Voltado à eficiência, o Tiggo 8 Plus PHEV se apoia na inédita DHT da Chery, que também será usada em futuros elétricos puros e carros movidos a hidrogênio. A transmissão funciona em sintonia com o módulo do motor a gasolina e os três motores, oferecendo nove modos de funcionamento e podendo simular até onze marchas.
Externamente, o SUV é praticamente idêntico à versão não-elétrica, com grade frontal típica dos Tiggo e DRLs anguladas. Além da tomada de recarga sobre a roda dianteira esquerda, uma das poucas formas de diferenciar o novo modelo é pelo cromado que segue a linha do teto: no PHEV ela é azul, ao invés do prateado original.
Internamente não há mudanças, seguindo o esquema de bancos e acabamento em marrom-caramelo e painel formado por duas telas sob a mesma moldura, unindo central multimídia e quadro de instrumentos. Mas há riscos de mudanças, dado que um protótipo flagrado em testes contava com telas independentes e ligeiras mudanças sobre os porta-luvas.
Já em produção, o Chery Tiggo 8 Plus PHEV chegará às concessionárias chinesas por volta de julho. Em paralelo, há especulações de que o Brasil também receba o híbrido, porém com motor flex alinhado aos elétricos de cada eixo.
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