Da próxima vez que você chiar com um concessionário por conta de uma pintura especial, lembre-se que um dia alguém pagou US$ 500.000 (ou mais de R$ 2 milhões pela cotação do dia) para deixar um McLaren Senna com fibra de carbono verde.
O autor da proeza foi o empresário Michael Fux. O cubano fez fortuna nos Estados Unidos e é dono de uma coleção de supercarros, muito deles tão customizados quanto o hiperesportivo.
A carroceria especial foi desenvolvida pela MSO, divisão de veículos customizados da fábrica inglesa. Normalmente as peças de plástico reforçado com fibra de carbono são cobertas com tinta, mas deixá-las expostas requer uma série de vernizes especiais (o que encarece o preço até de um Bugatti Veyron).
Há, naturalmente, o custo da exclusividade e também da mão-de-obra – no caso do Senna, foram 1.000 horas para produzir e pintar as 67 peças que compõem o visual do modelo.
Não à toa, o verde deste Senna foi batizado com o nome se seu proprietário: Fux Green.
O Senna verde escuro, inclusive, foi o primeiro a chegar nos Estados Unidos. A McLaren produzirá 500 unidades do hiperesportivo de 800 cv, e duas delas chegarão ao Brasil.
Por aqui o modelo custará estimados R$ 8 milhões. Detalhe: esse valor não inclui eventuais opcionais.