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Para gringo ver: ingleses avaliam – e até elogiam – o Nissan Kicks

Revista Autocar elogiou design e acabamento do SUV, mas não aprovou comportamento do câmbio CVT

Por Vitor Matsubara
Atualizado em 23 nov 2016, 21h31 - Publicado em 18 ago 2016, 14h46
Nissan Kicks
As Olimpíadas do Rio servem de cenário para a apresentação mundial do Kicks ()

Quem está acompanhando os Jogos Olimpícos já se acostumou com a presença do Nissan Kicks. O SUV é presença certa em todos os intervalos comerciais das transmissões televisivas e circula por todos os cantos no Rio de Janeiro. A superexposição do modelo acabou chamando atenção dos ingleses que cobrem o evento, que resolveram avaliá-lo na Cidade Maravilhosa.

E parece que o principal lançamento da Nissan para 2016 foi aprovado pela Autocar, uma das maiores publicações especializadas em automóveis da Inglaterra.

Nissan Kicks
Jornalista aprovou espaço interno e acabamento ()

Matt Prior não economizou nos elogios.  “É um carro muito bonito de se ver, mais do que um Ford EcoSport”, afirmou. “Por dentro, o Kicks é agradável. Quase extraordinário, na verdade. A cabine tem um desenho honesto, sem a mesma pretensão de um Juke, mas o acabamento é muito bom, inclusive nos encaixes das peças. A parte superior do painel de instrumentos tem materiais agradáveis ao toque com uma boa imitação de couro com costuras aparentes. Há espaço suficiente para cabeça e pernas tanto nos bancos da frente quanto nos de trás, e o porta-malas comporta 383 litros, aproveitando bem suas dimensões”, escreveu o jornalista.

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Durante o rápido test-drive, Prior também elogiou a dirigibilidade do Kicks. “Dinamicamente ele não é ruim de dirigir. O Kicks é estável e sua carroceria não inclina excessivamente nas curvas – assemelhando-se ao comportamento da maioria dos modelos vendidos na Europa. Já a direção é leve na cidade e relativamente firme em velocidades mais altas, além de bem calibrada. Sinceramente, não seria preciso realizar muitas mudanças em termos de dirigibilidade para vendê-lo na Europa”.

Nissan Kicks
Repórter disse que poucas mudanças seriam necessárias para o Kicks ser vendido na Europa ()

Embora tenha aprovado o Kicks, o repórter só se incomodou com o comportamento da transmissão do tipo continuamente variável (CVT) que equipa o Kicks. “O 1.6 não é exatamente um motor que você escolheria se fosse na Europa, mas, para seu mercado (Brasil), não é uma opção ruim. Ele trabalha silenciosamente após o carro embalar, mas, como acontece com qualquer câmbio CVT, você não só será obrigado a esperar algum tempo até o ponteiro do velocímetro subir como também ouvirá o motor trabalhando de forma bastante ruidosa”.

Matt conclui a avaliação dizendo que o Kicks não faria feio se fosse vendido no mercado europeu. “Às vezes você dirige um carro feito apenas para outros mercados e fica torcendo desesperadamente para que um dia ele chegue à Inglaterra. Não acho que isso se aplique ao Kicks, mas em grande parte porque a Nissan está bem representada neste segmento (na Europa) com Juke e Qashqai. Se ele ostentasse o logotipo de uma marca menos familiarizada com o segmento de crossovers (ou uma que tivesse modelos pouco atraentes para o consumidor, como a Ford), nós sugeriríamos que a Nissan colocasse um motor com turbocompressor, uma transmissão decente e um reajuste no chassis. Assim, o Kicks estaria bem posicionado em sua categoria no Reino Unido”.

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