Em baixa frente à pesada concorrência de HR-V e Renegade, o Chevrolet Tracker deve receber no Brasil as mesmas atualizações apresentadas no modelo americano. Os rumores indicam que o facelift já pode desembarcar no país no Salão do Autómóvel, marcado para o início de novembro, em São Paulo.
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Nos EUA, onde é chamado de Trax, ele ganhou alterações da frente e na traseira. Embora siga a identidade visual adotada recentemente pela marca, o Trax acabou ficando bastante parecido com o Ford EcoSport. Tanto os faróis com luzes de led quanto a tomada de ar abaixo da grade frontal lembram muito o SUV da marca do oval azul. Atrás, as mudanças se limitam a lanternas com nova disposição de luzes.
Por dentro, o painel herdado do Sonic dá lugar a uma peça mais elaborada, com mostradores analógicos e uma tela digital configurável. O interior ganhou um estilo mais refinado e um novo sistema de entretenimento com tela de sete polegadas compatível com Apple CarPlay e Android Auto. Dependendo da configuração, o SUV pode vir com alerta de colisão frontal, monitoramento de pontos cegos, aviso de mudança de faixa involuntária e dez airbags.
A motorização oferecida no mercado americano é um motor 1.4 turbo com 138 cavalos e 20,4 mkgf de torque entre 1.850 e 4.900 rpm, com transmissão automática de seis marchas. O motor é menos sofisticado que o do novo Cruze, sem injeção direta de combustível – no sedã, que também deve estrear no Salão, ele produz 155 cavalos e 24,5 mkgf.
Por enquanto, não está claro qual dos motores irá equipar o Tracker no Brasil. Se ele vier importado do México, provavelmente terá a mesma motorização oferecida nos EUA. Já se ele for fabricado na Argentina junto com o Cruze, surge a opção de unificar uma única motorização para o SUV compacto e o sedã médio.