Dois dias após a Toyota anunciar a disponibilização do Toyota Prius entre a frota paulistana de táxis, a Nissan apresentou um balanço parcial da primeira fase do Projeto Piloto de Táxi Elétrico de São Paulo, fruto de uma parceria firmada entre Nissan, Prefeitura de São Paulo, AES Eletropaulo e a Associação das Empresas de Táxis do Município de São Paulo (Adetax).
Iniciado em 6 de junho, o projeto tinha duas unidades do Leaf à disposição da população no ponto de táxi localizado na esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação. Segundo a Nissan, entre junho e novembro foram transportados 2.400 passageiros, sendo que cada veículo percorreu cerca de 10 mil quilômetros, rodando em média seis horas por dia de segunda a sexta-feira.
Os cálculos da montadora indicam que cada veículo gastou aproximadamente 537 reais em reabastecimento durante a primeira fase do projeto, usando como base o custo do carregamento da bateria de R$ 0,0537 por quilômetro rodado, conforme dados da AES Eletropaulo. De acordo com a Nissan, comparando ao preço de outros combustíveis, o custo de abastecimento chegaria a R$ 2.291,66 com gasolina, tendo como referência um veículo com média de consumo urbano de 12 km/l e preço do litro a R$ 2,75. Se o combustível escolhido for o etanol, o custo de reabastecimento atingiria R$ 2.125,00, baseando-se em um automóvel com média de consumo urbano na casa dos 8km/l e preço do litro a R$1,70.
Além do balanço, a Nissan anunciou o início da segunda fase do projeto piloto de táxis, com a entrega de mais oito unidades do Leaf na capital paulista. Com a chegada destes veículos, o número de táxis elétricos sobe para 10, sendo que eles vão circular durante a semana partindo de pontos localizados na Avenida Paulista (esquina com a Rua da Consolação), na Avenida Engenheiro Luis Carlos Berrini e em frente ao Teatro Municipal. Cinco postos de carga rápida também serão inaugurados, permitindo que os taxistas recarreguem a bateria de seus veículos em até 30 minutos. Além destes novos pontos, situados em concessionárias Nissan, os carregadores instalados nas sedes das empresas de táxi, que levam até oito horas para realizar a carga completa, também serão mantidos.