De pacote especial, o Mustang Mach 1 ganhou status de versão digna de ganhar reedições. A mais recente delas é, talvez, a mais fiel ao estilo do Mach 1 de 1968.
Tem para-choques exclusivos, grade com espaços alusivos aos faróis de milha e aerofólio. Mas não para por aí. As rodas aro 19 têm desenho inspirado nas clássicas Magnum 500 de 50 anos atrás e estão calçadas com pneus Michelin PS4.
Sua função na linha será a mesma de cinco décadas atrás: servir de elo entre o Mustang GT (vendido no Brasil por R$ 354.990) e o Shelby GT350. A diferença é que não precisa mais temer rivais da época, como Chevrolet Camaro e Pontiac Firebird.
O novo Mustang Mach 1 tem o motor V8 5.0 em sua versão mais potente da história, com 486 cv e 58 kgfm de torque – contra 466 cv e 56,7 kgfm do GT. Vale deixar claro que as versões Shelby, voltadas para as pistas, usam o mesmo bloco com 5.2 L de capacidade, graças a uma série de mudanças internas.
Até é possível escolher câmbio automático de 10 marchas, mas o câmbio padrão é o manual de seis marchas Tremec do Shelby GT350, quem também empresta o coletor de admissão, o radiador de óleo 50% mais eficaz e a embreagem de disco duplo.
O Mach 1 também se destaca pelos freios Brembo e pela direção com acerto específico. A suspensão ajustável MagneRide ainda tem barras estabilizadoras e molas dianteiras mais rígidas, assim como as buchas do subchassi traseiro.
O splitter dianteiro é funcional e aumenta o downforce dianteiro em 22%, enquanto o assoalho recebe cobertura aerodinâmica para romper o ar com mais facilidade. Dutos de refrigeração do eixo traseiro e do difusor inferior vêm do Shelby GT500.
Por dentro, são detalhes prateados e o padrão da forração dos bancos – com direito a faixa laranja constrastante – que tentam recriar a atomosfera do Mach 1 de 1968.
Não pode ir à banca comprar, mas não quer perder os conteúdos exclusivos da nova edição de quatro rodas? clique aqui e tenha o acesso digital.