EUA: Chrysler e GM vetam eventos políticos em suas fábricas
Plano de resgate às montadoras é tema central das eleições deste ano
Chrysler e General Motors foram duas das marcas automotivas beneficiadas pelo plano de resgate promovido pelo governo dos Estados Unidos em 2008. Agora, às vésperas de um novo pleito presidencial no país, o assunto volta à tona com força.
Ciente do fato, as duas montadoras anunciaram que não abrirão suas fábricas para nenhum evento político, qualquer que seja o partido envolvido. Feitos individualmente, os anúncios utilizam o mesmo argumento, dizendo que as plantas são locais destinados à produção de automóveis, e não palanques eleitorais.
Barack Obama, candidato à reeleição pelo Partido Democrata, é um fervoroso defensor do plano, afirmando que o pacote salvou algumas fabricantes da falência. Já Mitt Romney, do Partido Republicano, mostra-se contrário à medida, defendendo o apoio do governo para que as montadoras buscassem soluções por elas mesmas para sair da crise.