A Chevrolet mostrou, em Detroit, o que pode ser sua principal aposta no Brasil em 2017: o Equinox. Apesar de a marca não confirmar oficialmente, o modelo deverá substituir o defasado Captiva, lançado por aqui em 2008 e sem grandes mudanças desde então.
Durante a apresentação do novo Tracker nos Estados Unidos, a marca apontou para o investimento no segmento dos SUVs no Brasil, confirmando o lançamento de novos modelos ainda em 2017. O Equinox seria a única opção viável dentro do leque americano e deverá substituir a Captiva, ocupando o espaço entre o compacto Tracker e o Trailblazer.
Revelado em setembro, o Equinox adotou a nova identidade visual da Chevrolet, com linhas que até remetem ao Cruze (quem lhe empresta a plataforma D2XX) mas estão mais próximas do Malibu. A enorme grade elimina a necessidade de tomada de ar inferior.
Nos EUA, o SUV é equipado com motores 1.5 turbo de 173 cv e 28 mkgf com câmbio automático de seis marchas e com o 2.0 turbo de 255 cv e câmbio automático de nove velocidades, compartilhado com o novo Traverse. Como referência, o Captiva atualmente vendido no Brasil tem um quatro cilindros de 2,4 litros com mais potência (184 cv) mas menos torque (23,3 mkgf).
Em um primeiro momento, o Chevrolet Equinox será fabricado apenas no Canadá. A sorte é que uma fábrica no México complementará a produção do modelo, abrindo a possibilidade de o modelo ser exportado para o Brasil sem a cobrança do imposto de importação – mas sujeito às cotas que limitam a quantidade de veículos enviados para cá.
Por aqui, ele chegaria na versão topo de linha, LTZ, com o motor 1.5 turbo e preços na casa dos R$ 130 mil, na faixa de preço do Jeep Compass, acima dos R$ 103.990 do Captiva mas abaixo de Toyota RAV4 e do Honda CR-V.
Entre os equipamentos, ele segue o já visto no novo Trailblazer brasileiro. Estão presentes os alertas e assistentes de pontos cegos, mudança de faixa e colisão dianteira/traseira. O sistema multimídia MyLink, com tela de 8 polegadas, tem conectividade Apple CarPlay e Android Auto.
A Chevrolet Captiva vive um mau momento no Brasil. Foram apenas 1.110 unidades emplacadas em 2016. O modelo continua a ser produzido no México apenas para o Brasil, Colômbia e alguns mercados da América Central, mas já deixou de ser vendido nos EUA e no México.