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Acredite: seguro obrigatório DPVAT ficará até 79% mais barato em 2019

Automóveis particulares pagarão tarifa de R$ 12; Seguradora que administra o serviço se manifestou contra as reduções

Por Thais Villaça
13 dez 2018, 19h14
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  • Acredite: seguro obrigatório DPVAT ficará até 79% mais barato em 2019
    Seguro obrigatório DPVAT ficará 71% mais barato para automóveis particulares (Lucas Lacaz Ruiz/A13/Quatro Rodas)

    O Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos (DPVAT) vai ficar mais barato a partir do ano que vem. Segundo anúncio feito nesta quinta-feira (13) pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), a redução média será de 63,3%, chegando ao pico de 79%.

    Automóveis particulares, táxis e carros de aluguel, por exemplo, pagarão R$ 12 em 2019, ante os R$ 41,40 deste ano, o que representa uma redução de 71%.

    Já ônibus, micro-ônibus e lotações terão o valor do seguro diminuído em 79% (R$ 160,05 para R$ 33,61), enquanto as motocicletas e motonetas, responsáveis por 74% das indenizações pagas pelo DPVAT – apesar de representarem 27% da frota nacional –, terão a menor redução, de 56% (de R$ 180,65 para R$ 80,11).

    Ducati Diavel Carbon 2013
    Apesar de representarem 27% da frota, motos são responsáveis por 74% das indenizações pagas (Ducati/Divulgação)
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    O Ministério da Fazenda afirma que a medida foi tomada porque os recursos acumulados pelo DPVAT são superiores às suas reais necessidades. Anualmente são pagas indenizações que somam cerca de R$ 2 bilhões por ano.

    O valor pago pelos motoristas é convertido em recursos para o SUS (45%) e para o Denatran (5%); os 50% restante são para as indenizações decorrentes de acidentes de trânsito.

    A Seguradora Líder, consórcio que administra o DPVAT, se manifestou contra as reduções das tarifas. Em comunicado, a companhia afirma que “em vez de uma nova redução tarifária, o melhor teria sido avançar em uma proposta que efetivamente garantisse melhores benefícios aos brasileiros”.

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    Além disso, sugere um aumento da indenização máxima de R$ 13.500 para R$ 25.000, já que os valores para os três tipos de cobertura (morte, invalidez permanente – total ou parcial –  e despesas médicas e suplementares) não são reajustados há mais de 11 anos.

    Atualmente, as indenizações são de R$ 13.500, em caso de morte e de até R$ 13.500 para invalidez permanente. O reembolso de despesas médicas e suplementares é de até R$ 2.700.

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