PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

Guia de Usados: Honda City

O "mini-Civic" desfruta da boa reputação da marca, oferecendo qualidade, espaço e bom nível de itens de série

Por Felipe Bitu
Atualizado em 20 mar 2024, 08h17 - Publicado em 9 Maio 2013, 16h46
usado
 (/)
Continua após publicidade

usado usado

E público e notório que a Honda desfruta de uma ótima imagem no Brasil devido a sua qualidade de construção. Ciente disso, ela tratou de emprestar seu prestígio para um de seus modelos mais populares: o City. Carro de entrada da Honda em diversos mercados, ele chegou ao país com toda pompa, circunstância e preços altos. Apelidado de “mini-Civic”, o público logo notou suas virtudes, como o bom espaço (com porta- trecos sob o banco traseiro, com encosto reclinável) e o porta-malas de 506 litros, bem maior que o do irmão mais velho, com 340. A percepção de valor era nítida, com a vantagem de custar 15% menos.

Airbags, direção elétrica, ar-condicionado, trio elétrico e som eram itens de série nas três versões: LX, EX e EXL, todas com opção de câmbio automático de cinco marchas (e borboletas no volante na EXL). Rodas de aro 16, ABS com EBD e ar digital só eram oferecidos na EX e EXL, sendo que bancos de couro e faróis de neblina eram exclusivos da EXL. Comum a todas era o excelente 1.5 16V com comando variável i-VTEC: 115/116 cv (gasolina/ álcool), com torque máximo de 14,8 mkgf.

Mas ele não nasceu imune a críticas: o acabamento pecava pelo excesso de plástico rígido e o tanque de 42 litros não garantia boa autonomia no etanol, mesmo considerando o baixo consumo do motor – que, pelo elevado ruído, se fazia notar na cabine.

Em 2011, veio a versão DX, um LX ainda mais simples, sem som e porta-trecos sob o banco traseiro. Deu tão certo que em pouco tempo passou a responder pela maior parte das vendas do modelo.

O City sofreu retoques na linha 2013 em parachoques, grade e lanternas, e o tanque foi substituído por um de 47 litros. O DX perdeu a opção de câmbio automático, o EXL saiu de linha e o LX ganhou ABS e sensor de ré, também disponível na EX.

É relativamente tranquilo adquirir um City usado, tanto pela ausência de graves problemas crônicos quanto por sua aceitação no mercado. O pós-venda é outro fator que agrada aos donos e que deve ser considerado na compra, já que boa parte deles ainda está coberta pela garantia de três anos.

Continua após a publicidade

FUJA DA ROUBADA

Cheque o estado das partes metálicas, em especial estrutura dos bancos dianteiros, dobradiças das portas e chapa de apoio do banco traseiro, que podem oxidar. Cientes do problema, concessionários têm pintado as peças como cortesia.

NÓS DISSEMOS Agosto de 2009

usado-honda-city-2.jpeg usado-honda-city-2.jpeg

>> Confira na edição

“Seu porta-malas de 506 litros é grande o bastante, e nem por isso deixou o carro feio. (…) O motor 1.5 16V flex, o único oferecido no lançamento, é dos melhores que temos no país. Rende 116 cv com álcool, mas eles valem por mais. Abaixo de 3 000 giros ele funciona como um 12 válvulas, para melhorar a entrega de torque. Dali em diante o sistema i-VTEC abre as quatro válvulas de admissão restantes, em nome da potência. (…) Os passageiros de trás entram e ficam à vontade, com portas que se abrem quase 90 graus, encosto de cabeça e cinto de segurança de três pontos para todos (…) O City é bonito, anda direito e é espaçoso.” É relativamente tranquilo adquirir um City usado, tanto pela ausência de graves problemas crônicos quanto por sua aceitação no mercado. O pósvenda é outro fator que agrada aos donos e que deve ser considerado na compra, já que boa parte deles ainda está coberta pela garantia de três anos.

PREÇO DOS USADOS (EM MÉDIA) LX manual 2010: 38 883

Continua após a publicidade

2011: 41 138

2012: 45 657

2013: 48 491

ELX aut. 2010: 46 901

2011: 50 465

Continua após a publicidade

2012: 55 559

2013:

PREÇO DAS PEÇAS Para-choque dianteiro Original: 837

Paralelo: 215

Farol completo (cada um) Original: 850

Continua após a publicidade

Paralelo: 270

Disco de freio (cada um) Original: 190

Paralelo: 95

Pastilha de freio (par) Original: 260

Paralelo: 70

Continua após a publicidade

Retrovisor (cada um) Original: 340

Paralelo: 200

PENSE TAMBÉM EM UM… Kia Cerato

usado-honda-city-3.jpeg usado-honda-city-3.jpeg

Bonito, elegante e com ótimo custo-benefício, ele é o best-seller da marca, oferecendo porte de Civic num desenho tão bem resolvido que o faz parecer tão compacto quanto o City. Com um 1.6 16V a gasolina, ele anda bem, mas não empolga – porém passou a andar melhor na linha 2011, que tem câmbio manual ou automático de seis marchas. Parte do desempenho e baixo consumo se deve ao coeficiente aerodinâmico de apenas 0,29, o que compensa parte da falta da versão flex. O acabamento interno também não se destaca, mas os cinco anos de garantia são outro trunfo, ofuscado apenas pelo pósvenda inferior ao da rede Honda.

ONDE O BICHO PEGA

usado-honda-city-4.jpeg usado-honda-city-4.jpegCabeçote: O City usa tuchos sólidos no acionamento das válvulas, que exigem uma atenção especial. Se houver válvulas com folgas irregulares, pode causar ruído excessivo e comprometer o bom funcionamento do motor.

Acabamento interno: Verifique se todas as peças de plástico estão intactas e em perfeito funcionamento, em especial tampa do porta-luvas, difusores de ar e alças de teto, que podem apresentar quebras.

Recall: Os carros com números de chassi entre 93HGM2660AZ100032 e 93HGM2620BZ110022 receberam uma proteção suplementar no sensor do pedal do acelerador, para evitar a entrada de sujeira e partículas que pudessem interferir no seu comando. Para não ter sustos, vale a pena se certificar de que o reparo foi realizado.

Suspensão: Embora robusta, a suspensão do City é bem firme e tem curso curto. Não custa conferir o estado de buchas, batentes e amortecedores, que em raros casos podem apresentar vazamentos.

A VOZ DO DONO

usado-honda-city-1.jpeg usado-honda-city-1.jpeg

“O City agrada em design, motorização, espaço e conforto: é econômico na cidade e tem bom desempenho na estrada, com um porta-malas onde cabe tudo e mais um pouco. Bem equipado, oferece excelente ergonomia nos comandos, mas deixa a desejar no conjunto de pneus, muito finos e que transmitem certa insegurança.”

Katia Hashimoto, 32 anos, arquiteta, São Paulo (SP)

O QUE EU ADORO

“É um carrão com motorzinho: não anda como o Civic, mas é suficiente para viajar com segurança. Faz 15 km/l na estrada e já rodou 50000 km sem problemas.”

Eduardo Campanucci, 35 anos, eletricista de automóveis, São Manuel (SP)

O QUE EU ODEIO

“A suspensão é dura e com pouco curso e chega ao batente com facilidade. E o consumo de óleo é elevado: a concessionária não resolveu e já encaminhou para a Honda.”

Carlos Augusto da Silva Filho, 31 anos, analista de sistemas, São paulo (SP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.