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Mitsubishi L200 usada parte dos R$ 113.000; veja qualidades e defeitos

A picape média mais ligeira do segmento tem qualidades de sobra para arrebatar uma legião de fãs

Por Felipe Bitu Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 set 2023, 18h08

Apresentada em 2016, a quinta geração da L200 Triton ganhou a denominação Sport e manteve virtudes como o sistema 4×4 Super Select. Vinculado à transmissão automática, ele conta com diferencial central que permite acionar o 4×4 no asfalto para melhorar a dirigibilidade.

A caixa de transferência com duas velocidades (normal e reduzida) e os bloqueios dos diferenciais central e traseiro fazem uma grande diferença no fora de estrada. Considere as versões com câmbio manual apenas se a grana estiver curta: apesar das seis marchas, o sistema de tração é o temporário Easy Select, sem o desejado diferencial central.

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Nas versões mais caras, diferencial central melhora a dirigibilidade (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A Triton Sport é a única picape média a pesar menos de 2 toneladas, fato que favorece o motor 4N15 turbodiesel de 2,4 litros. Inteiramente de alumínio, o propulsor não é conhecido pela economia mas gera 43,8 kgfm e 190 cv, números adequados para embalar a L200 na estrada e fora dela.

A menor distância entre os eixos do segmento (3 metros) facilita manobras no trânsito e nas trilhas, sem comprometer o espaço interno. Mérito da cabine com a parte traseira inclinada, que sacrifica a caçamba em troca de maior conforto para os passageiros.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Priorize sempre as versões mais completas: a HPE Top se destaca pelo banco do motorista com ajustes elétricos, câmera e sensores de estacionamento traseiros, chave presencial, faróis bixenon com led diurno e sete airbags. Foi substituída pela HPE-S em 2018, que trouxe central de 7”, com Android Auto e Apple CarPlay.

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Apesar do menor entre-eixos da categoria – mérito da curvatura da cabine com a caçamba –, não falta espaço no interior (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A intermediária HPE traz ar-condicionado digital bizona, piloto automático, faróis de neblina e volante multifuncional com comandos para troca manual de marchas. O modelo 2020 marcou o retorno da versão Outdoor, com para-choque de impulsão na cor grafite, capota marítima, protetor de caçamba, câmbio manual de seis marchas e tração Easy Select.

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Há a vantagem do encosto não ser tão vertical, como era comum nas picapes médias (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Reestilizada no modelo 2021, a Triton Sport ganhou um visual futurista, câmbio automático de seis marchas (menos na versão Outdoor, que continuou com o visual antigo), frenagem de emergência, alerta de mudança involuntária de faixa, sensor de pontos cegos, sistema 4×4 com modos de condução específicos e controle de descida fora de estrada. A melhor novidade do modelo 2022 foi a parruda versão Savana, com snorkel, bagageiro no teto, pranchas para desencalhe e pneus lameiros.

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(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Independente da versão, a Triton Sport tem público cativo: o mérito é da Mitsubishi, que criou uma comunidade de entusiastas que participam de passeios, ralis de regularidade e outros eventos fora de estrada da marca.

Os defeitos mais comuns da Mitsubishi L200

Turbo – Desempenho fraco e consumo excessivo de combustível são quase sempre sanados com a substituição da mangueira do intercooler.

Sistema de arrefecimento – O líquido do sistema deve ser substituído a cada 40.000 km ou dois anos. Confira também a conservação do radiador: o motor Mivec 4N15 tem bloco e cabeçote de alumínio e é pouco tolerante a superaquecimentos.

Transmissão automática – O fluido deve ser substituído a cada 80.000 km ou 40.000 km em condições severas de uso. Verifique se funciona sem patinar demais e se há trancos ou retenções no modo sequencial.

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Tração 4×4 – As caixas de transferência (Super Select ou Easy Select) exigem óleo sintético API GL-4 SAE 75W85, que deve ser substituído a cada 100.000 km. Os diferenciais pedem API GL-5 SAE 80 ou superior a cada 80.000, mas vale a pena trocar antes: limalha no óleo usado indica desgaste por mau uso ou contaminação.

Suspensão – Os pontos mais fracos estão nos batentes dos amortecedores da dianteira e nos calços separadores nas molas da traseira. Trafegue em pisos irregulares e verifique se ocorrem batidas secas ou ruídos em excesso.

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Nas versões mais caras, há tratamento que dispensa o protetor plástico (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A opinião dos donos da L200

O que eu adoro: “O 4×4 Super Select melhora a aderência na estrada em dias chuvosos e garante excelente performance no fora de estrada. É a mais ágil das picapes médias, cada vez maiores e mais pesadas.”

O que eu odeio: “O custo das peças de reposição é elevado, pois boa parte delas ainda é importada. E o radiador parece subdimensionado para um utilitário que vai percorrer longas distâncias em um país tropical”.

Nome: Matheus Azevedo Betim
Idade: 46 anos
Profissão: engenheiro
Cidade: Barra Mansa (RJ)

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Preço médio das Mitsubishi L200 usadas (KBB)

L200
(Reprodução/Quatro Rodas)
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Reestilização não mudou as dimensões da carroceria e nem o diâmetro de giro (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Preço da Peças da L200

L200vv

Nós dissemos

L200
(Reprodução/Quatro Rodas)

Outubro de 2020  “No dia a dia, a suspensão bem acertada consegue garantir conforto e estabilidade mesmo em rodovias, ainda que seja firme e criada para enfrentar o trabalho pesado. Uma das principais melhorias em relação à antecessora […] é o novo câmbio automático de seis marchas, que garante mais fôlego ao já conhecido 2.4 turbo diesel de 190 cv e 43,9 kgfm.”

Pense também em um

Hilux
(Divulgação/Quatro Rodas)

Toyota Hilux  Em tempos de diesel caro, vale considerar as versões com motor flex 2.7 de 163/159 cv e câmbio automático de seis marchas: percorrem em média 7 km/l na cidade e 8,6 km/l, mantendo a fama de inquebrável e o conforto de rodagem. Se fizer questão do motor 2.8 turbo diesel invista nas versões mais caras, que trazem partida por botão, faróis de led automáticos e controle de velocidade em declives.

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