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Tudo o que você precisa saber antes de trocar o óleo do carro

Aprenda a evitar os principais erros na hora de substituir o lubrificante do motor

Por Fernando Miragaya
Atualizado em 10 Maio 2021, 18h37 - Publicado em 8 nov 2017, 19h27
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  •  (Reprodução/Quatro Rodas)
    Revelamos quais são os maiores erros que você nunca deve cometer ao substituir o lubrificante do motor
    Revelamos quais são os maiores erros que você nunca deve cometer ao substituir o lubrificante do motor (Reprodução/Quatro Rodas)

    Nunca é demais lembrar que o óleo, além de lubrificar, limpa as superfícies internas do motor e garante seu bom desempenho.

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    Mesmo assim, tem gente que comete erros comuns ao trocar o produto. Ou então leva o carro ao posto de gasolina – que muitas vezes não tem o preparo ideal para fazer o serviço, nem se preocupa em inspecionar como está sendo feita a troca.

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    Para que você não caia nessa armadilha, mostramos a seguir os principais perigos na hora de substituir o lubrificante.

    Passar o prazo de troca

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    Troca de óleo
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    Respeitar os prazos (intervalos de 5.000 km ou 10.000 km, conforme o fabricante) não é excesso de zelo. O óleo se contamina e oxida com o passar do tempo.

    Sendo assim, utilizar o produto além do período recomendado pela montadora pode levar à formação de borra e comprometer a capacidade de lubrificação das peças internas do motor, com aumento de atrito e desgaste precoce.

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    Só completar o lubrificante

    Troca de óleo
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    O ideal é sempre fazer a troca completa. O ato de completar, mesmo que seguindo a mesma especificação, acaba por misturar óleo novo com usado.

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    Nesse processo, haverá contaminação, o que pode comprometer a eficácia do óleo, pois a mistura resultante é um lubrificante misto, muito diferente dos dois originais. Caso seja inevitável completar, o recomendado é que seja feito com produto de mesma marca e, assim que possível, todo o lubrificante seja substituído.

    Usar aditivos no óleo

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    Troca de óleo
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    É jogar dinheiro fora, além de comprometer as propriedades do lubrificante. O óleo já tem, em sua composição, um pacote de aditivos.

    Uma resolução da Agência Nacional de Petróleo (ANP) prevê inclusive a obrigatoriedade de marcas de aditivos de colocarem nas embalagens a informação de que estes não são essenciais. Essa prática pode gerar a formação de depósitos e, se o veículo estiver na garantia, causa a perda dela.

    Misturar mineral com sintético

    O correto é nunca misturar o óleo, mas em situações de emergência (como um vazamento) é possível misturar marcas diferentes quando não houver o mesmo lubrificante.

    Mas eles devem sempre ter a mesma base (sintético, semissintético ou mineral), a mesma viscosidade e o mesmo grau API e SAE. Caso contrário, pode prejudicar a eficiência da lubrificação e gerar sérios riscos ao motor.

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    Por exemplo, viscosidade acima da indicada resultará em maior consumo de combustível e o lubrificante irá trabalhar em uma temperatura maior, reduzindo sua vida útil. Já viscosidade inferior irá provocar desgaste prematuro do motor. E lembre-se: assim que possível, deve-se fazer a troca completa.

    Deixar pingar óleo no motor

    Troca de óleo
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    Numa situação como essa, o lubrificante pode afetar as áreas mais críticas do motor, como velas, câmara de combustão e catalisador. Entre as consequências, danos nesses componentes e no motor como um todo, que aumentam os custos de manutenção e os gastos com combustível.

    Não fixar o bujão corretamente

    Bujão
    (Arquivo/Quatro Rodas)

    Bujão é o nome dado ao parafuso que fecha o dreno do cárter de óleo. Ele deve ser aparafusado corretamente, nem com excesso de força nem frouxo demais. Caso contrário, resultará em vazamentos. Por isso, sempre faça a substituição em oficinas de confiança ou lojas especializadas.

    Troca por sucção (sistema a vácuo)

    Troca de óleo por sucção numa oficina especializada da cidade
    Troca de óleo por sucção (ou à vácuo): prós e contras (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A agilidade se tornou o principal cartão de visita das trocas de óleo por sucção (ou a vácuo). Tanto que até autorizadas oferecem o serviço, que demanda entre 4 e 5 minutos – contra o mínimo de 20 minutos do tradicional, por gravidade. 

    Os especialistas em lubrificantes não condenam a prática, mas dizem que ela exige muito cuidado. Pela sucção através da vareta de nível, sempre irá ficar uma quantidade residual do óleo antigo.

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    Se for recorrer à sucção, prefira a que é feita pelo bujão do cárter – ou use o método tradicional. Mesmo assim, é preciso realizar o serviço com o motor quente, pois desse modo a viscosidade do fluido diminui e ele é sugado com mais facilidade.

    Por isso, o ideal é deixar o carro ligado por dez minutos antes da substituição do lubrificante. Também é bom ficar de olho na sonda que faz a sucção, que pode estar suja, contaminando o compartimento ou outros componentes pelo caminho. 

    De qualquer maneira, a principal dica é alternar as trocas por sucção com as por gravidade. No entanto, já existem veículos que não têm nem mais o bujão no fundo do cárter para evitar danos que levem a vazamentos. Nesses casos, as trocas de óleo só podem ser feitas em concessionárias, com equipamentos de sucção homologados pelas marcas.

    Não trocar o filtro

    Filtro de óleo
    (Reprodução/Quatro Rodas)

    Os especialistas recomendam as trocas simultâneas do óleo e do filtro, senão o novo produto pode carregar as impurezas retidas para dentro do motor novamente. O filtro sempre conserva no seu interior um volume residual de óleo oxidado, que contamina o volume de óleo novo, tendendo a acelerar seu processo de envelhecimento.

    Rodar acima ou abaixo do nível

    Óleo abaixo do nível mínimo pode comprometer a lubrificação e aumentar a fricção entre as peças, acelerando o desgaste dos componentes. O efeito imediato pode ser a perda de potência, o excesso de calor e até a fundição do motor.

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    Já o excesso pode transbordar e cair em locais fora do sistema de lubrificação, o que gera acúmulo de material ao redor. A propósito: verifique o nível sempre com o motor frio e em lugar plano.

    E nada de limpar a vareta com estopa, que deixa resíduos que podem contaminar o lubrificante. Prefira um papel absorvente.

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