Quanto tempo o erro ocorrido fica registrado no módulo de injeção eletrônica? – Carol Lima Nunes, São Bernardo do Campo (SP)
A luz de injeção acende quando um defeito eletrônico for identificado pela unidade de controle eletrônico (ECU). Existem, basicamente, duas classificações de códigos armazenados: falhas presentes e falhas esporádicas. Para identificar esses códigos se utiliza um scanner de diagnóstico automotivo.
De acordo com o chefe do Centro de Treinamento Técnico da Bosch, Diego Riquero, existem condições especiais e/ou estratégicas de alguns fabricantes que determinam um prazo para manter armazenados os códigos DTC correspondentes a falhas esporádicas (isto é válido apenas para falhas que apareceram de forma eventual e que não se repetem durante um certo período de tempo).
Segundo Diego, para determinar o prazo de armazenamento dessas falhas esporádicas, os fabricantes que utilizam esse recurso geralmente determinam um contador de ciclos de funcionamento do motor, ou seja, são contabilizadas partidas do motor com determinado tempo de funcionamento para contabilizar como um ciclo.
“Desta forma, não é possível precisar um período de tempo no qual uma falha esporádica permanece na memória de uma ECU, mas, se tomarmos como exemplo 60 ciclos de funcionamento como um valor utilizado por alguns fabricantes, na média de utilização de um carro familiar, poderíamos estimar algo entre 30 ou 45 dias, como o tempo médio de armazenamento de um código de falha esporádico”, afirma o especialista.