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Chevrolet Tracker usado é robusto, mais barato que Onix, mas beberrão

O SUV urbano da General Motors convence no conforto e na estabilidade e fica devendo apenas um porta-malas mais adequado

Por Felipe Bitu Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
2 mar 2024, 01h00

Desenvolvida na Coreia do Sul, a plataforma GSV deu origem a uma série de produtos bem-sucedidos da GM como Chevrolet Cobalt, Spin, Onix, Sonic e a segunda geração do SUV Tracker, que já pode ser encontrada por valores mais baixos que um popular zero-km.

Apenas tenha em mente que os exemplares mais antigos desta geração já completaram dez anos de uso: a maioria encontra-se com centenas de milhares de quilômetros rodados.

São 4,25 metros de comprimento, 1,78 de largura, 1,65 de altura e 2,55 entre os eixos: o Tracker oferece espaço interno para quatro adultos, mas o porta-malas de apenas 306 litros acaba por torná-lo inadequado para famílias que viajam muito.

Tracker
Porta-malas pequeno é um ponto fraco (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A versão mais valorizada é a Premier, que surgiu no modelo 2018 para substituir a LTZ. É impulsionada pelo motor 1.4 Turbo de 153 cv e 24,5 kgfm, sempre acoplado a um câmbio automático de seis marchas. Vai de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos e faz 14 km/l na estrada. Os airbags laterais e de cortina e alertas de mudança de faixa e de colisão só foram oferecidos como opcionais. O pacote básico trazia apenas ESP, bancos de couro, teto solar, sensor e câmera de ré, alerta de ponto cego e chave presencial.

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Baseada na Premier, a versão Midnight traz a carroceria, maçanetas, friso do porta-malas, rodas e emblemas pintados de preto. O tom também impera no interior, tendo apenas detalhes em tom brilhante.

TRACKER
(Christian Castanho/Quatro Rodas)

A grana tá curta? Procure a versão LT a partir do modelo 2017, que tem o mesmo 1.4 Turbo sem abrir mão da central multimídia MyLink, volante multifuncional, direção elétrica, faróis de neblina, roda de liga leve, start-stop e piloto automático. Quem tem receio de carro usado com motor turbo deve escolher o Tracker LTZ entre os modelos 2014 e 2016: o motor Ecotec de 1,8 litro e 144/140 cv é o mesmo que equipou a primeira geração do Cruze. Só não espere a mesma eficiência: o 0 a 100 km/h é em 12,2 segundos e o consumo médio na estrada é de 13,1 km/l.

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Dica mais importante: evite a série especial Freeride com motor 1.8, a única com câmbio manual de cinco velocidades. Além da baixa demanda, você abre mão de equipamentos interessantes como as rodas de 18 polegadas, os bancos revestidos de couro e o sistema multimídia MyLink.

Versão LTZ tem rodas aro 18, mais cromados eleds nas lanternas
Versão LTZ tem rodas aro 18, mais cromados eleds nas lanternas (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Sem problemas crônicos, o Tracker de 2a geração é notório pela robustez e confiabilidade: está amparado por uma grande rede de concessionárias e os reparadores independentes sabem que há uma grande oferta de peças originais e paralelas para que a manutenção fique sempre em dia.

Defeitos do Chevrolet Tracker

Turbo (motor 1.4) – Queda abrupta no desempenho é indício de desgaste no rotor, folga no eixo ou problemas na vedação na válvula de alívio. O problema quase sempre depende da substituição do conjunto completo, que custa cerca de R$ 19.000 na concessionária, fora a mão-de-obra.

Bomba de óleo (motor 1.4) – Queda na pressão também resulta em desempenho fraco: o problema pode estar na válvula solenoide. A boa notícia é que o componente já é vendido separadamente e custa em torno de R$ 280.

Câmbio automático tem seis marchas e opção de trocas na alavanca
Câmbio automático tem seis marchas e opção de trocas na alavanca (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Transmissão automática – Robusto e confiável, o câmbio GF6 não necessita de verificação ou troca periódica do fluido, mas em caso de substituição deve ser observada a especificação Dexron IV.

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Injeção direta (motor 1.4) – Marcha lenta irregular, falhas, aumento no consumo e queda no desempenho são sintomas de pressão insuficiente. Em geral, o problema é causado por impurezas.

Teto solar – Verifique o funcionamento do sistema: oxidação e ruídos anormais na abertura e fechamento indicam que o componente precisa de uma revisão completa. Manchas e mofo na persiana e no forro são indícios de falha na vedação.

Revestimento imitando couro é item de série
Revestimento imitando couro é item de série (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A voz do dono

Nome: Bruna Monteiro Valvasori
Idade: 37 anos
Profissão: advogada
Cidade: Limeira (SP)

O que eu adoro: 

“Estou tão satisfeita que já estou no segundo Tracker: é um SUV alto, robusto e com muita estabilidade tanto na cidade quanto na estrada. As manutenções apenas periódicas o tornam muito confiável.”

O que eu odeio:

“O que economiza em manutenção gasta no posto: prepare o bolso, pois ele está longe de ser econômico. E a direção poderia ter um pouco mais de firmeza como na geração atual.”

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Porta-malas de 306 litros não é dos maiores
Porta-malas de 306 litros não é dos maiores (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Preço médio dos Chevrolet Tracker usados* (KBB Brasil)

Modelo 2014 2015 2016 2017 2018 2019
FREERIDE 1.8 MT 57.940
LT 1.8 AT 63.210
LT 1.4T AT 74.802 77.331 81.360
LTZ 1.8 AT 62.152 63.897 67.331
LTZ 1.4T AT 78.091
PREMIER 1.4T AT 81.571 85.117
MIDNIGHT 1.4T AT 86.764

 

Preço das peças do Chevrolet TRacker

Preço das peças OriginaL  Paralelo
Farol 3.596 2.300
Jogo de amortecedores 8.745 2.470
Par de discos Dianteiro 2.115 982
Jogo de pastilhas Dianteiro 977 667
para-choque dianteiro 3.353 1.499

Nós dissemos

TRacker
(Reprodução/Quatro Rodas)

Outubro de 2013 – “Avaliado no campo de provas da GM, em Indaiatuba (SP), o Tracker cedido para teste cumpriu a prova de aceleração de 0 a 100 km/h em 11,3 segundos, um tempo melhor que o divulgado pela fábrica, de 11,5. (…) Ao volante, o destaque do Tracker é, sem dúvida, a boa calibragem da suspensão, capaz de garantir bom nível de conforto e estabilidade.”

Pense também em um…

Duster
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Renault Duster – Se destaca pela facilidade de revenda, baixo custo operacional e facilidade de manutenção: é bem conhecido dos mecânicos e suas peças são facilmente encontradas na rede de concessionários. Os motores 1.6 16V (110/115 cv) e 2.0 16V (138/142 cv) agradam, mas apenas o último oferece a opção de câmbio automático de quatro marchas ou tração 4×4.

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