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Comparativo: Novo Polo 1.0 TSI x Fiat Argo 1.8 x Hyundai HB20 1.6

Os lançamentos de VW Polo e Fiat Argo ameaçam o Hyundai HB20 no posto de referência do segmento de hatches

Por Paulo Campo Grande Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 dez 2017, 16h36 - Publicado em 27 out 2017, 15h41
Hatches têm estilos, portes e motores diferentes (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Participamos de vários encontros com a Volkswagen para conhecer design e a plataforma do novo Polo. Quando chegou a hora do test drive, só pudemos dirigir unidades com carroceria camuflada. Fomos pacientes e finalmente pudemos conhecê-lo por inteiro – e com direito a teste completo em nossa pista.

Serão oferecidas três opções de motorização combinadas à quatro versões de acabamento: 1.0 MPI, 1.6 MSI, 1.0 TSI Comfortline e 1.0 TSI Highline – as duas primeiras equipadas com câmbio manual de cinco marchas e as outras com câmbio automático de seis.

Os preços do Polo estão próximos aos valores praticados pela concorrência: de R$ 49.990 (1.0 MPI) a R$ 69.190 (1.0 TSI Highline) sem opcionais.

Aqui, reunimos a versão Highline 1.0 TSI com seus rivais em versões igualmente caras e completas: Hyundai HB20 1.6 Premium e Fiat Argo 1.8 Precision.

No caso do HB20, o único opcional são os bancos de couro – fazendo o preço subir de R$ 65.680 para R$ 67.280. Já o Fiat traz um pacote de opcionais mais encorpado: a marca acrescenta airbags laterais, ar-condicionado digital, quadro de instrumentos com tela TFT e sensores de chuva, de luz e de estacionamento, bancos de couro e rodas aro 16, entre outros itens.

Completo, o Argo sobe de R$ 67.800 para R$ 77.400.

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Diante destes valores, escolhemos o Polo Highline 1.0 TSI (R$ 69.190) para o comparativo. Se equipado com todos os opcionais (como bancos de couro, sensores de chuva, de luz e de pressão dos pneus, frenagem automática pós-colisão, rodas aro 17, central Discover Media e painel de instrumentos digital), o Polo salta para R$ 74.490 – ou R$ 75.940 com pintura metálica. Com essas quantias em mente, analisamos os prós e os contras de cada opção.

3º Hyundai HB20 Premium – R$ 65.680

Estilo “escultura fluida” não inova tanto quanto no passado (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Fazer comparativos de hatches compactos estava se tornando monótono nos últimos anos, pois o HB20 sempre ganhava os confrontos. Lançado em 2012, ele foi um projeto feito sob medida para o nosso mercado, com o que havia de mais moderno para o segmento e levando em conta as deficiências dos rivais.

Detalhes em cinza e preto brilhante dão ar de sofisticação à cabine (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O Hyundai ainda é uma opção interessante, mas já não é mais a referência em todos os aspectos. Ele continua a ser um carro bem construído, confiável e dinamicamente equilibrado. Mas já não representa o que existe de mais moderno no segmento.

Painel de instrumentos tem fácil leitura (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Seu motor 1.6 16V, outrora admirado pelo rendimento, ainda consegue se equiparar com o 1.0 TSI do Polo em potência; rodando com etanol, ambos têm 128 cv. Mas perde para o do Argo 1.8, com 139 cv.

E, quando se compara o torque, é o mais fraco. O Hyundai gera 16,5 mkgf a 6.500 rpm contra 19,3 mkgf a 3.750 rpm do Fiat e 20,4 mkgf entre 2.000 e 3.500 rpm do VW.

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Motor 1.6 16V rende até 128 cv se abastecido com etanol (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Essa diferença se traduziu na pista, onde o HB20 andou menos e consumiu mais. Nas acelerações, o HB20 fez de 0 a 100 km/h em 12 segundos, enquanto o Argo conseguiu o tempo de 11,3 segundos e o Polo, 10,6 segundos.

No consumo urbano, o HB20 ficou com a média de 10,9 km/l, face 12,1 km/l dos rivais, empatados.

Central multimídia agora é compatível com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Outra área em que o HB20 já foi forte e hoje ficou vulnerável é a do conteúdo. Alinhado na versão mais completa, é o único que não traz itens como ESP, piloto automático e auxiliar de partida em rampa nem opcionalmente, enquanto nos outros são de série.

Bancos de couro (marrom) são opcionais (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O HB20 também é o único com direção hidráulica (que prejudica o consumo), partida na chave (os outros têm botão de partida) e cinto de segurança subabdominal para o passageiro traseiro central (os demais trazem cintos de três pontos).

Até certo ponto essa defasagem pode se justificar pelo fato de o HB20 custar R$ 7.000 a menos que o Polo. Mas não só por isso, já que a opção por direção hidráulica e cinto subabdominal revela o uso de tecnologia ultrapassada.

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Porta-malas do HB20 comporta até 300 litros (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Com o menor espaço interno, o HB20 até vence no pós-venda (é o único com cinco anos de garantia), mas, com a cobertura 24 horas de um ano, não fica muito longe do Argo, com três anos de garantia e três anos de serviços de assistência.

2º Fiat Argo Precision 1.8 – R$ 67.800

Design do Argo abusa de superfícies côncavas e convexas (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O bom desempenho nos comparativos e no mercado transformou o HB20 em referência e foi, declaradamente, um dos carros estudados pela Fiat durante o desenvolvimento do Argo.

Como ele chegou cinco anos depois, a Fiat teve tempo para não só reproduzir as qualidades do rival como também de superar alguns desses padrões.

Desenho do painel de instrumentos lembra o do Mercedes-Benz Classe A (Christian Castanho/Quatro Rodas)

No porte, por exemplo, o Argo ficou maior do que o HB20. Por fora, o Fiat é mais comprido, largo e alto; por dentro, oferece mais espaço. Isso é percebido pelos ocupantes, que conseguem se acomodar e se movimentar com mais liberdade.

Bancos dianteiros têm apoios laterais (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A posição do Argo é mais elevada que a do HB20, mas não chega a ser uma diferença qualitativa, já que as duas são muito boas – assim como no Polo.

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Para quem viaja no banco de trás, porém, os ocupantes do Argo têm a seu favor o fato de o assento traseiro estar em posição mais elevada em relação aos dianteiros, favorecendo a postura e também a visão do que acontece fora do veículo. Em relação ao porta-malas, os três oferecem 300 litros.

Painel de instrumentos tem vários componentes semelhantes aos de Jeep Renegade e Fiat Toro (Christian Castanho/Quatro Rodas)

No que diz respeito aos equipamentos, além de piloto automático, assistente de partida em rampas, botão de partida e cintos de três pontos para todos os ocupantes – que o HB20 fica devendo –, o Argo sai de fábrica com ESP, iluminação ambiente, sensor de pressão dos pneus e sistema start-stop. O Polo tem ESP (de série) e sensor de pressão dos pneus (opcional).

Central multimídia com tela de 7 polegadas vem de fábrica no Argo Precision (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O Argo ficou em uma posição intermediária na pista de testes, precisando de 11,3 segundos de 0 a 100 km/h e 6,3 segundos nas retomadas de 60 a 100 km/h, em Drive. Seu motor 1.8 tem um pouco menos torque que o 1.0 TSI, mas o que atrapalhou o desempenho foi o câmbio mais lento nas trocas.

Motor 1.8 e.torQ entrega até 139 cv com etanol (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Nas medições de consumo, o Fiat conseguiu igualar o melhor rendimento do VW na cidade, com a média de 12,1 km/l, e o pior do Hyundai na estrada, com 14,3 km/l.

Porta-malas de 300 litros é satisfatório para um hatchback (Christian Castanho/Quatro Rodas)

No pós-venda, o Argo equilibrou forças ao oferecer três anos de assistência 24 horas, mas perdeu terreno no custo das revisões. Ao final de seis anos ou 60.000 km, o dono do Argo desembolsaria hoje R$ 3.504, enquanto o do HB20 pagaria R$ 3.064 e o do Polo R$ 3.036 (ainda sem o desconto de 17% que a VW dá a quem pagar as três primeiras revisões no ato da compra do carro).

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1º VW Polo 1.0 TSI Highline – R$ 69.190

Versão brasileira tem visual diferente do Polo europeu – faixa preta no para-choque é um dos detalhes (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Seguindo a trilha do Argo, o Polo também elevou os padrões estabelecidos pelo HB20. Mas a evolução do VW foi ainda maior. Daí ele ficar em primeiro neste comparativo. Os três hatches têm plataformas novas.

A da Hyundai estreou no próprio HB20, em 2012, e foi adotada posteriormente no coreano i20.

Painel tem faixa central cinza com superfície brilhante na versão Highline (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A da Fiat também foi apresentada com o Argo, embora tenha 20% dos componentes vindos da plataforma do descontinuado Punto. E a da VW é uma versão menor da festejada MQB, que inaugurou o conceito modular. Ela foi apresentada em 2012 e de lá para cá vem sendo aplicada à maioria dos lançamentos da marca, de Polo a Passat e passando por Tiguan.

Posição de dirigir é mais baixa, como é de praxe nos compactos da VW (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Segundo a VW, essa estratégia trouxe vários benefícios, mas o principal para o consumidor é o fato de permitir o uso de tecnologias que em matrizes inteiras só estariam disponíveis em modelos específicos (tanto do ponto de vista técnico quanto do financeiro).

Banco do passageiro rebate para liberar mais espaço na cabine (Christian Castanho/Quatro Rodas)

De acordo com a fábrica, graças à MQB, o Polo traz recursos como bloqueio do diferencial (ajuda nas curvas), controle de freio motor (aderência em pisos escorregadios) e limpeza automática dos freios, entre os itens de série.

Também há frenagem automática pós-colisão (para evitar um segundo choque em razão da energia residual do primeiro), disponível como opcional na Highline.

Painel digital é uma tela de 10,2 polegadas que exibe várias informações, inclusive navegação por satélite em 2D ou 3D (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Mas o conteúdo do Polo se destaca não só por esses sistemas de segurança. A lista de itens de série do 1.0 TSI Highline contempla faróis de neblina direcionais, controle de tração, sensor de estacionamento dianteiro e suporte para celular (itens exclusivos), ESP e botão de partida (presentes também no Argo), sensor de estacionamento traseiro e ar digital (de série no HB20) e trio elétrico (disponível nos dois rivais).

Central multimídia Discover Media é opcional, mas o suporte para celular, no alto do painel, é de série (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A central multimídia de série é a Composition Touch, mais simples que a Discover Media mostrada nas fotos. Não é colorida e só faz conexão com celulares Android, enquanto a Discover Media tem mais recursos e se conecta também a aparelhos Apple. Outro opcional é o painel de instrumentos digital Smartcluster.

Outro item vendido à parte são as rodas aro 17, no lugar das rodas de 15 polegadas oferecidas de série.

Vinco circunda toda a carroceria, passando por para-lamas, maçanetas e porta-malas (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Assim como o Argo, o Polo também é maior que o HB20, e acomoda cinco adultos com mais conforto. Mas o painel horizontal e menos encorpado que o do Argo dá uma sensação de maior espaço para o motorista.

Os três hatches são equivalentes na qualidade do acabamento, com plástico duro nas partes superiores, apliques em preto brilhante e frisos cromados ou cinza.

Mas o Polo exibe texturas com melhor aparência e a faixa frontal de seu painel tem qualidade superior à do Argo.

Console central tem saídas de ar-condicionado e entrada USB para o banco de trás (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Ao volante, os três são bons de guiar, mas o Polo mostrou-se mais obediente, graças à direção precisa , e confortável devido à calibragem macia da suspensão.

Ele se revelou o mais confortável dos três nesse aspecto – surpresa, uma vez que a VW sempre preferiu ajustes mais firmes.

Espaço traseiro é bom e há cintos de três pontos para todos os ocupantes (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Na pista, o Polo foi o mais rápido, com 10,6 segundos no 0 a 100 km/h, e obteve o melhor consumo rodoviário: 16 km/l. No urbano, empatou com o Argo com a marca de 12,1 km/l.

Com 128 cv, motor 1.0 TSI tem calibração mais potente em relação à utilizada em Golf e Up (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Porta-malas tem a mesma capacidade volumétrica (300 litros) dos rivais (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Mais rápido, econômico, equipado e confortável, o Polo foi o vencedor deste comparativo.

Veredicto:

O HB20 ainda é um carro interessante, mas ficou defasado diante das novidades. O Argo se mostrou bem equipado e dono de bom comportamento dinâmico. Mas o Polo tem o melhor conjunto incluindo seu motor 1.0 TSI, que apresentou o melhor rendimento. E é natural que seja assim: muito raro um produto inédito chegar ao mercado com características piores que um rival já com alguns anos de estrada.


Teste de pista (com gasolina)

Polo 1.0 TSI Argo 1.8 16V
HB20 1.6 16V
Aceleração de 0 a 100 km/h 10,6 s 11,3 s 12 s
Aceleração de 0 a 1.000 m 32,1 s – 162,2 km/h 32,7 s – 159,5 km/h 33,5 s – 155,7 km/h
Retomada de 40 a 80 km/h (em 3ª) 4,7 s 4,9 s 5,7 s
Retomada de 60 a 100 km/h (em 4ª) 5,9 s 6,2 s 7,3 s
Retomada de 80 a 120 km/h (em 5ª) 7,4 s 8 s 9,1 s
Frenagem de 60 / 80 / 120 km/h a 0 15,6/27,7/61,9 m 16,5/28/64,9m 16,7/29,6/70,1 m
Consumo urbano 12,1 km/l 12,1 km/l 10,8 km/l
Consumo rodoviário 16 km/l 14,3 km/l 14,3 km/l
Ruído interno (neutro / RPM máximo) 39,3/68,4 dBA 42,2/71,8 dBA 41,3/70,3 dBA
Ruído interno (80 / 120 km/h) 61,7/66,9 dBA 63,8/68,3 dBA 63,2/69,8 dBA
Aferição real do velocímetro a 100 km/h 95 km/h 95 km/h 98 km/h
Rotação do motor a 100 km/h em Drive 1.900 rpm 2.000 rpm 2.250 rpm
Preço R$ 69.190 R$ 67.800 R$ 65.680
Garantia 3 anos 3 anos 5 anos
Revisões R$ 3.036 R$ 3.504 R$ 3.064
Seguro n/d R$ 7.510 R$ 8.064

Ficha técnica

Polo 1.0 TSI Argo 1.8 16V HB20 1.6 16V
Motor flex, diant., transv.,. 3 cil., 12V, injeção direta, 999 cm³, 74,5 x 76,4 mm, 128/116 cv a 5.500 rpm, 20,4 mkgf de 2.000 a 3.500 rpm flex, diant., transv., 4 cil., 16V, 1.747 cm³, 80,5 x 85,8 mm, 139/135 cv a 5.750 rpm, 19,3/18,8 mkgf a 3.750 rpm flex, diant., transv., 4 cil., 16V, 1.591 cm³, 83 x 92 mm, 128/122 cv a 6.000 rpm, 16,5/16 mkgf a 5.000/4.500 rpm
Câmbio aut., 6 marchas, tração dianteira aut., 6 marchas, tração dianteira aut., 6 marchas, tração dianteira
Suspensão McPherson (diant.), eixo de torção (tras.) McPherson (diant.), eixo de torção (tras.) McPherson (diant.), eixo de torção (tras.)
Freios discos vent.(diant.) e sólidos (tras.) a disco (diant.) e tambores (tras.) discos ventilados (diant.) e tambores (tras.)
Direção elétrica, 11 m (diâmetro de giro) elétrica, 10,5 m (diâmetro de giro) hidráulica, 10,2 m (diâmetro de giro)
Rodas e pneus 185/65 R15 185/60 R15 185/60 R15
Dimensões compr., 405,7 cm, larg., 175,1 cm; alt., 146,8; entre-eixos, 256,5 cm. Porta-malas, 300 l; tanque, 52 l; peso, 1.147 kg; peso/potência, 8,96/8,89 kg/cv; peso/torque, 56,2 kg/mkgf compr., 400 cm, larg., 175 cm; alt., 150,5; entre-eixos, 252,1 cm. Porta-malas, 300 l; tanque, 48 l; peso, 1.243 kg; peso/potência, 8,9/9,2 kg/cv; peso/torque, 64,4/66,1 kg/mkgf compr., 392 cm, larg., 168 cm; alt., 147 cm; entre-eixos, 250 cm. Porta-malas, 300 l; tanque, 50 l; peso, 1.071 kg; peso/potência, 8,4/8,8 kg/cv; peso/torque, 64,9/66,9 kg/mkgf

 

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