Por Péricles Malheiros
39 752 km
O teto panorâmico voltou a incomodar. O motivo é o mesmo do início do teste: ruído do tampão retrátil. Aos 10 000 km, a autorizada Paris encontrou uma solução nada ortodoxa: em vez de trocar o conjunto barulhento – aliás, como eles alegaram ter feito –, ela amassou os trilhos. Além do aspecto horrível, a medida só surtia efeito com a tampa fechada. Com o tempo, porém, as canaletas perderam a pressão e o tampão voltou a fazer barulho tanto aberto como fechado.
Há outras duas novas reclamações no diário de bordo. Na cidade, o repórter visual Eduardo Campilongo sentiu o hatch vacilar numa subida de ladeira. “Não era muito inclinada e só havia uma pessoa comigo. Mesmo assim, senti o carro vibrar e ganhar movimento com alguma dificuldade”, diz.
Novamente sob o comando de Eduardo, o 208 manifestou outra fonte de ruído. “Ao me aproximar de um semáforo fechado, a frenagem ficou áspera de repente”, conta. Fizemos, então, uma visita à oficina Fukuda Motorcenter. Uma volta no quarteirão foi suficiente para nosso consultor técnico, Fabio Fukuda, tirar suas conclusões: “As pastilhas de freio estão próximas do fim da vida útil, assim como o disco de embreagem”. Da oficina, fomos para a concessionária Port Andreta, onde deixamos nosso 208 para a revisão dos 40 000 km. Ao técnico, dissemos apenas que o carro está trepidando nas arrancadas e fazendo barulho ao frear. Como já estávamos na data de fechamento desta edição, mês que vem a gente conta como foi a revisão – e se os problemas extras a ela foram detectados.
Consumo
No mês: 10,1 km/l com 11,3% de rodagem na cidade
Desde ago/13: 8,9 km/l com 33,2% de rodagem na cidade
Combustível: etanol
Principais ocorrências
7 677 km Tampa do teto vibra e faz barulho
9 618 km Buzina com som rouco e abafado
28 032 km Perda de eficiência do ar-condicionado
34 196 km Embreagem trepidando nas saídas
39 327 km Chiado nas pastilhas de freio
Custos do mês
Combustível: R$ 1 960