Cada carro tem versões mais modestas e mais incrementadas. E o nível de equipamentos pode ser representado por uma sigla.
Mas você efetivamente sabe o que elas significam? Confira abaixo o que representa cada um desses termos aparentemente sem sentido.
CHEVROLET
Joy – Na tradução, significa “alegria”. No mercado, identifica as versões de entrada de Onix e Prisma.
Advantage – Tem a mesma função do Joy, mas para minivans (como a Spin) e picapes (S10).
LS – Luxury Standard. Representa as versões de entrada de alguns modelos.
LT – Luxury Touring. Versões intermediárias de alguns modelos e de entrada de outros.
LTZ – Luxury Touring + a letra Z, por ser a última do alfabeto. Continua como opção topo de linha de alguns modelos.
Premier – Atual denominação para os carros mais equipados da marca, chegou ao Brasil com o Equinox.
Effect – No brasil, representa as versões com visual de apelo esportivo, porém, sem mudanças de motorização.
RS – Rally Sport. Identifica as versões esportivas dos modelos americanos.
SS – Super Sport. Para versõs esportivas com apelo de maior exclusividade, um degrau acima dos RS.
CITROËN
A marca abandonou siglas como GLX (Gran Luxe Extra), passando a adotar termos como Origine (versão de entrada), Tendance (intermediária) e Exclusive (de topo de linha).
Na linha C4 Picasso também há a configuração Intensive, única disponível no Brasil atualmente. Antes, a opção mais barata da minivan era a Seduction, já aposentada.
DODGE
SXT – Standard Extra. Representa versões de entrada.
R/T – Road/Track. Denominação das versões esportivas (na tradução, seria “estrada/pista”).
SRT – Street & Racing Technology. São os modelos preparados pela divisão de alta performance do grupo FCA.
FIAT
Não utiliza siglas, mas termos como Attractive (versões mais básicas), Essence (intermediárias), Sporting (esportivas e de topo de linha), Way e Adventure (aventureiros) e T-JET (em referência ao motor turbo).
FORD
S, SE e SEL – curiosamente, essas siglas não têm significado específico.
XLS – eXtra Luxe Special. Destina-se às versões de entrada da Ranger.
XLT – eXtra Luxe Total, destinada a algumas versões de topo de linha.
ST – Sports Technology. Representa as versões esportivas.
RS – Originalmente significava Rallye Sport, e era utilizada pela divisão de competições da marca. Hoje denomina versões esportivas acima dos ST.
Também há as designações Limited e Titanium, utilizadas para versões de topo de linha, além da Freestyle, que surgiu como opção focada na relação custo/benefício e se converteu na opção aventureira da marca.
HONDA
DX – De Luxe. Representa as versões de entrada.
LX – Luxury. Representa as versões intermediárias.
EX – Executive. Situa-se um degrau acima da LX.
EXL – Electronic eXtra Luxe. Utilizada em versões topo de linha, como o HR-V e Fit.
Si – Denominação utilizada para a versão mais esportiva do Civic, utiliza as iniciais de Sport Injected.
Sport – Por ironia, o termo é utilizado para identificar as versões de entrada do Civic, que não têm nenhuma modificação no motor – apesar da opção de câmbio manual do seis marchas.
Consultada, a assessoria de imprensa da marca informou que as siglas do Civic (LXS, LXR e EXR) não têm significado específico, a não ser a diferenciação de versões.
JEEP
Em rápida ascensão no Brasil desde a chegada do Renegade, a marca não utiliza siglas para definir as versões. Em vez disso, preferiu adotar Custom (de entrada), Sport (segunda mais barata), Longitude (intermediária), Limited (topo de linha) e Trailhawk (com mais apelo fora de estrada).
NISSAN
Circulam pela Internet explicações diversas para as siglas S (Sport), SV (Sport Value) e SL (Sport Luxury), mas, oficialmente, a informação é de que tais siglas não correspondem a termos específicos e funcionam apenas como diferenciação de versões (respectivamente: de entrada, intermediária e de topo). A marca também lançou no Brasil a configuração LE, opção mais barata da picape Frontier à venda por aqui.
PEUGEOT
Há algum tempo já não utiliza siglas, preferindo termos como Active (versão de entrada), Allure (intermediária) e Griffe (de topo de linha).
RENAULT
Também prefere os nomes às siglas, utilizando termos como Authentique (de entrada), Expression (intermediária), Dynamique e Privilège (ambas podendo ser de topo de linha).
SUBARU
WRX – World Rally eXperimental. Foi utilizado pela primeira vez no início da década de 90 para designar os Impreza preparados para disputar o Mundail de Rali.
STi – Subaru Tecnica International. É o nome da divisão de competições da Subaru, e passou a nomear as versões ainda mais preparadas dos WRX.
TOYOTA
Talvez seja a montadora mais esquizofrênica em relação às siglas de versões: praticamente cada carro possui sua própria lista.
X – eXtra. Hoje identifica as versões de entrada do Etios.
XL – eXtra Luxe. É utilizada para as versões de entrada do Yaris.
XS – eXtra Standard. Representa a versão intermediária do Yaris.
XLS – eXtra Luxe Standard. Denomina a versão mais incrementada do Yaris.
GLi – Grand Luxo Injection. Identifica a versão de entrada do Corolla.
XEi – Extra Executive. Representa a versão intermediária do Corolla.
Altis – Não tem tradução, mas serve para denominar a topo de linha do Corolla.
SR – A origem está em Sport Rally, mas hoje serve para designar as versões de entrada de Hilux e SW4.
SRV – Vem de Sport Rally 5 (ou V, em algarismos romanos). Representa as versões intermediárias de Hilux e SW4.
SRX – Sport Rally eXtra. Denomina as versões topo de linha de Hilux e SW4.
VOLKSWAGEN
Abandonou siglas no que diz respeito às versões convencionais, que recebem nomes como Trendline (de entrada), Comfortline (intermediária) e Highline (de topo), além da Sportline, hoje aposentada.
No entanto, as versões apimentadas seguem recebendo siglas: GTI (Gran Turismo Injection); GTD (Gran Turismo Diesel) e GTE (Gran Turismo Electric).